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Maia é aliado melhor que ‘líder do governo’

O presidente da Câmara tem se revelado “melhor que a encomenda”, segundo ministros com gabinete no Palácio do Planalto. Enquanto parlamentares ligados ao governo batem cabeça, é Rodrigo Maia quem atua como se fora Líder do Governo, dando soco na mesa pedindo foco para aprovar a reforma da Previdência. Maia tem tomado a iniciativa de ocupar espaços nos meios de comunicação para apontar caminhos e advertir para erros do governo na condução do processo.

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Brigar é um erro

Maia está entre os que advertem para “não errar na comunicação”, como já ocorreu antes: usar os espaços, em vez de brigar com a mídia.

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Agregando apoio

Enquanto governistas coçam a cabeça, duvidando de apoio suficiente à reforma, Rodrigo Maia usa a liderança na Câmara para agregar apoio.

Agenda antiga

A atitude do presidente da Câmara não deveria surpreender: há anos faz parte da sua pregação reformar da Previdência como deve ser.

Força no Senado

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também tem ajudado o governo. Como Maia, promete agilizar a tramitação da reforma.

Esquema teve até burla a resolução do Denatran

A burla de resolução do Denatran está na origem da suspensão de atividades da Tecnobank, empresa ligada a B3 (ex-Bolsa de Valores de São Paulo). A resolução 689/17 regulamentou o registro de contratos de financiamento de veículos, proibindo por exemplo que uma empresa que faz gravame, na proteção aos interesses dos bancos, faça também registro de contratos, que protege o consumidor. Mas uma “nota técnica” marota do Denatran permitiu a burla da sua própria resolução.

Burla consentida

A nota técnica 32/2018, atribuída ao assessor Carlos Magno, acabou referendada por Mauricio José Alves Pereira então diretor do Denatran.

Sob encomenda

A manobra, jamais publicada, foi usada para habilitar a B3, que faz gravame, a fazer também registro de contrato através da Tecnobank.

Padrinho poderoso

Ligado ao senador Ciro Nogueira (PP-PI), investigado por corrupção na PF, Mauricio Pereira foi nomeado por João Doria diretor do Detran-SP.

Bolsonaro em Tel Aviv

Diplomatas brasileiros já trabalham em Israel nos preparativos para a visita oficial do presidente Jair Bolsonaro, prevista para o fim de março. Antes, ele fará visitas oficiais aos Estados Unidos e ao Chile.

Portunhol em comum

O espanhol do vice Hamilton Mourão, em discurso na reunião do Grupo de Lima, ontem, provocou comparações com o portunhol do ator e militante petista Wagner Moura, na série “Narcos”, do Netflix.

Lobby é forte

A turma das loterias acusa o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, de pretender “desvalorizar” ativos do setor, a fim de atrair os compradores na baixa. Conversa de quem quer impedir a privatização das loterias.

Sem pão não dá

O desabastecimento de Nicolás Maduro não teria futuro no Brasil, se ele fosse ditador aqui. Ontem, a falta do famoso pão com manteiga no cafezinho dos Deputados quase provocou uma rebelião.

BC na pauta

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado sabatina nesta terça (26) Roberto Campos Neto, para o Banco Central. O ex-ministro Delfim Netto não o conhece, mas lembra seu “excelente DNA”.

Transparência opaca

A nota média da avaliação do Portal da Transparência dos municípios brasileiros ficou abaixo das notas de capitais e Estados, segundo o Ministério da Transparência. A nota média é 6,5. Nos Estados, é 8,08.

Que vexame

Em Brasília, bandidos destruíram o 56º posto policial, a maioria por incêndio. O governo do DF gastou construiu em três anos 131 postos a R$ 150 mil cada. A PM/DF abandonou um a um. Hoje usa apenas 18.

Paciência alheia

Estava prevista para esta semana a instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para começar a correr prazos da reforma da Previdência. Os líderes enrolam e pedem “paciência”.

Pensando bem…

…a bola da reforma está nas mãos do DEM no Congresso.

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