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Hipocrisia ataca o PSL, mas ignora PT, DEM…

Em meio ao falatório para transformar em escândalo de corrupção a transferência de R$ 400 mil a uma candidata do PSL não eleita em Pernambuco, setores hostis ao presidente Jair Bolsonaro, inclusive na mídia, fazem vista grossa para ‘figurões’ que torraram R$ 60 milhões dos fundos partidário e eleitoral, em 2018, e apesar da montanha de dinheiro público, fracassaram nas urnas. Casos dos petistas Lindbergh Farias (R$ 2,6 milhões do PT) e Dilma Rousseff (R$ 4,1 milhões).

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Lula: R$ 20 milhões
Caso chocante de gasto do Fundo Eleitoral foi o de Lula, o presidiário: sem pôr o pé na rua, teve R$ 20 milhões do PT para sua “campanha”.

Papelão
Também ninguém menciona o caso de Romero Jucá (RR). Recebeu R$ 2,25 milhões do MDB, proveniente do Fundo Eleitoral, e nada.

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Desmobilizados
Integrante da tropa de choque anti-impeachment, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) gastou R$ 2 milhões do Fundo e também fracassou.

Dinheiro nosso
Os petistas Wadih Damous e Luiz Sérgio dançaram no Rio; Zé Mentor, Valmir Prascidelli, em SP. Receberam R$ 3 milhões e não são citados.

Musa da reforma foi dos governos FHC e Lula
Ex-secretária de Previdência Complementar no governo FHC, a economista Solange Vieira foi também presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nos governos Lula e Dilma (PT), e agora ganhou status de “musa da reforma da Previdência”. Ela faz parte da equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) que preparou o projeto de reforma, e foi recebida pelo presidente Jair Bolsonaro no Palácio Alvorada, nesta quinta (14), ao lado dos colegas de trabalho.

Longa carreira
Solange Vieira tem longa carreira profissional. Presidiu a Telos (fundo de pensão da Embratel) e foi diretora do banco Itaú BBA.

Fundo de pensão
No BNDES, onde é funcionária de carreira, ela foi chefe de gabinete e atualmente preside a Fapes, fundo de pensão do banco.

Com Gilmar
No início da sua trajetória, a eclética Solange Vieira foi assessora do atual ministro do STF Gilmar Mendes, quando ele chefiou a AGU.

País da impunidade
Já são três semanas do rompimento de mais uma barragem da Vale, agora 320 mortos, e uma semana da tragédia do CT do Flamengo dez meninos mortos. Até agora, não há diretores de um ou de outro presos.

Articulação desarticulada
Agora de volta ao batente, o presidente Bolsonaro terá a tarefa de botar a bola no chão e apito na boca. Após sua ausência por 17 dias, encontrou o PSL rachado, principalmente na Câmara.

Escoriações generalizadas
Gustavo Bebianno (Secretaria Geral) passou a quinta (14) respirando por aparelhos, após trombar com “Zero Dois”, como o presidente chama o filho que no dia da posse o acompanhou no carro aberto,

Tocando de ouvido
Três dos quatro gabinetes mais importantes do Planalto apostam que a mensagem assinada por Carlos Bolsonaro chamando Gustavo Bebianno de mentiroso foi obra do presidente. Ou a pedido dele.

Afogamento de peixes
O ex-senador Cassio Cunha Lima (PB) ficou espantado quando soube que as águas da chuva provocaram a morte de peixes no açude de Campos, região do Cariri: “Na Paraíba é assim, peixe morre afogado…”

Novo mesmo
Deputado mais votado pelo partido Novo em São Paulo, Vinícius Poit oficializou renúncia a plano de seguridade e auxílios mudança e moradia da Câmara. “Não tem cabimento o tanto de mordomias”, disse.

‘Previdenciômetro’
Instituto Ideia Big Data criou o Previdenciômetro, à base de pesquisas em redes sociais, opinião pública e de parlamentares, para avaliar quais as chances da reforma da Previdência. O índice vai de 0 a 100.

Documentário fake
A Sociedade Latinoameriana de Endodontia chamou de “fake news” o documentário “A Raiz do Problema”, do Netflix, afirmar que tratamento de canal pode causar câncer, problemas mentais e cardíacos.

Pensando bem…
…se Jânio Quadros governava por meio de bilhetinhos, na era Jair Bolsonaro o governo é tocado por “posts”.

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