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Alcolumbre terá ‘atitude’ contra fraude de sábado

O novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), confirmou a esta coluna e a senadores que vai tomar uma atitude em relação à fraude verificada na primeira votação para a Presidência do Senado, sábado (2), quando apareceram dois votos a mais. Esses dois votos foram rasgados rapidamente pelo presidente da sessão, José Maranhão (MDB-PB). O caso chocou a população e os meios políticos.

Objetivo era ‘melar’
A investigação deve identificar o autor da inclusão ilegal de votos na urna, com objetivo de “melar” a eleição, talvez para “ganhar tempo”.

É compromisso
Alcolumbre é do tipo que prefere a concórdia a retaliações, mas ele assumiu ainda no sábado, na TV, o compromisso de apurar a fraude.

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Da urna ao bolso
Imagens de TV mostraram que os votos enxertados na urna, conferidos ao candidato do MDB, acabaram no bolso do presidente da sessão.

Decisão colegiada
O presidente do Senado começou sua gestão de maneira significativa, convocando reunião com líderes de bancada para definir prioridades.

Israel usou o dobro dos homens da Força Nacional
A Força Nacional de Segurança deu as caras na região de Brumadinho apenas dez dias após a catástrofe. E chegou com irrisórios 64 homens onde atuam 1200 profissionais, 950 só da Polícia Militar de Minas. O exército de Israel chegou ao Brasil três dias depois do rompimento da barragem da Vale, e trouxe, além de equipamentos, 130 homens, o dobro do contingente que a tal Força Nacional foi capaz de mobilizar.

Embromação
A Força Nacional serve apenas para o governo federal fazer um gesto político no Estado que a solicita, mobilizando PMs de outros Estados.

Pé de meia
Policiais militares de outros estados recebem uma diária de R$ 300, além do salário, para atuar pela Força Nacional em outro Estado.

Farsa nacional
Policiais federais costumam se referir à Força Nacional como “farsa nacional”, exatamente por não fazer qualquer diferença onde atua.

Culpa é da Vale
Levantamento do Paraná Pesquisa mostra que para a maioria esmagadora dos brasileiros (63,4%), a Vale é a maior responsável pela tragédia de Brumadinho. Só 10,4% culpam o governo federal.

Elogio ao pacote
O criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro disse que o pacote do ministro Sérgio Moro (Justiça) vai aumentar muito a população carcerária. A intenção era criticar, mas para o povo soa como elogio.

Sabujice explícita
A sabujice do secretário-geral da mesa do Senado, logo após a vitória de Davi Alcolumbre, provocou reações de asco nas redes sociais. Como se ninguém soubesse quem é o seu senhor. Mas o presidente do Senado ainda vai decidir se reitera a demissão do burocrata.

Gabinete reformado
Além do retrato do médium tarado João de Deus na parede, Ibaneis Rocha (MDB) encontrou no escuro gabinete do governador, no Palácio Buriti, cortinas fechadas há anos, móveis detonados etc. Parecia mais um bunker. Gastou R$ 200 mil para reformar tudo. Do próprio bolso.

Oportunismo rastaquera
Deputados continuam se aproveitando do cadáver da vereadora covardemente assassinada no Rio. Onde há um gabinete de deputado do PSOL na Câmara, instalaram placa “Rua Marielle Franco”. De novo.

Decoro triturado
Senadores, inclusive do MDB, esperam do presidente Davi Alcolumbre que não deixe barato a arruaça de Kátia Abreu (MDB-TO), surrupiando-lhe documentos. Querem a senadora julgada por quebra de decoro.

Transmissão
O porta-voz do presidente Jair Bolsonaro, general Otávio do Rêgo Barros, vai transmitir às 16h do dia 14, em Brasília, a chefia do Centro de Comunicação Social do Exército – onde, aliás, mandou muito bem.

Confiança recorde
O Índice de Confiança do Empresário Industrial do Distrito Federal (ICEI-DF) bateu recorde para o mês de janeiro, desde 2010, início da série histórica do levantamento. O ICEI bateu a marca de 64,7 pontos.

Pergunta no IML
Doze dias e 350 mortos depois, quando é que a polícia e o MP vão finalmente buscar os diretores da Vale ao menos para depor?

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