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Planos de saúde custam menos que Secretaria

No Distrito Federal, seria mais barato pagar planos de saúde para toda população do que manter a atual Secretaria de Saúde, ao custo anual de R$ 8 bilhões. Dos 3 milhões de brasilienses, 35% (1.050.000 moradores) já têm planos de saúde e por isso dispensam os serviços públicos. O governo de Ibaneis Rocha (MDB) não tem essa intenção, mas se extinguisse a Secretaria poderia bancar planos de saúde privados para os demais 65% da população. E ainda sobraria dinheiro.

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Para eles, tudo bem
Na Secretaria de Saúde do DF, os salários não são uma maravilha, mas são os maiores do Pais: consomem 82% do orçamento.

Para o povo, agonia
O novo modelo de gestão prioriza a satisfação do usuário de hospitais, maltratados em filas de até 10 horas, em razão da falta ao trabalho.

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Gestão positiva
Implantado no célebre Hospital de Base, o novo modelo quase zerou as filas e reduziu até à metade os gastos com materiais e remédios.

Vitória significativa
Ibaneis Rocha venceu a primeira queda de braço contra o setor público preocupado com perda de regalias e pelegos com perda de influência.

Servidores se aposentam, em média, aos 57 anos
Era de 57 anos a média de idade dos mais de 385 mil servidores públicos federais que se aposentaram desde 1995. Desses, apenas 90 mil (23%) não recebem aposentadoria integral. Só no mês de dezembro de 2018 mais 1.476 servidores se aposentaram do serviço público federal com vencimentos integrais até o fim da vida, ao contrário do que ocorre com os demais trabalhadores. As informações são do Painel Estatístico de Pessoal da Secretaria de Planejamento.

Na nossa conta, sempre
Em 2018 foram 19.905 aposentadorias do serviço público federal. Quase todas (19.179) aposentadorias integrais.

Aposentadoria integral
São 77% os servidores públicos federais que embolsam durante toda a aposentadoria o valor completo do último salário que recebeu.

Mesma regra no DF
Também o governo do Distrito Federal vive a rotina de buscar recursos para pessoal. Foram 18 mil aposentadorias em doze anos.

Histórico preguiçoso
O ex-deputado Jean Wyllys (Psol) só emplacou dois projetos nos oito anos de Câmara. Um trata de batizar o mês de dezembro e o outro de batizar um dia para o “Direito à Verdade”. Pior: é só “coautor” das leis.

Médium na parede
O ex-governador do DF Rodrigo Rollemberg era um dos admiradores de João de Deus: a equipe do novo governo encontrou foto do médium tarado pendurada com destaque em seu gabinete, no Palácio do Buriti.

Despacho
Jair Bolsonaro garantiu ao ex-presidente Fernando Collor que já nesta terça (29) voltará ao batente, após se submeter a cirurgia, nesta segunda, para retirar a bolsa de colostomia no hospital Albert Einstein.

Crachá no peito
Ainda que não precisem disso para circular sem restrições no Palácio do Planalto, tanto o porta-voz da Presidência, Rêgo Barros, quanto o vice-presidente Hamilton Mourão não dispensam o uso do crachá.

Vagas abertas
Alvos predileto dos críticos ao novo governo, a ministra Damares Alves (Direitos Humanos) é caso raro de autoridade que não recheou seu gabinete com nomeados. Três altos cargos ainda estão vagos.

Racionalização
A fusão das agências nacionais de transporte terrestre e aquaviário (ANTT e Antaq), dividiu servidores. Pesquisa a pedido do Ministério da Infraestrutura mostrou que 46% a favor, 31% contra e 23% em dúvida.

Só (muito) milionários
O Citibank nega ter abandonado o Brasil, mas “passou a se concentrar no atendimento a clientes de Corporate and Investment Banking”. Ou seja, só atende agora a minoria da minoria milionária brasileira.

Bate e assopra
O Fundo Monetário Internacional condicionou a boa perspectiva sobre o Brasil à aprovação da reforma da Previdência e equilíbrio das contas públicas. Ainda assim aumentou a previsão de crescimento em 2019.

Pergunta na polícia
O deputado federal eleito Valdevan 90 trabalhando de tornozeleira eletrônica é desmoralização ou a Justiça adiantando o serviço?

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