A crise nas contas públicas não afetou partidos políticos. Somados, os 35 partidos brasileiros embolsaram em 2018 mais de R$ 880 milhões só com o Fundo Partidário. Trio de legendas políticas que governou o país desde a redemocratização, PT, PSDB e MDB faturaram um terço do fundo que sustenta partidos: R$ 103 milhões, R$ 85 milhões e R$ 83 milhões, respectivamente. O PSL de Bolsonaro recebeu cerca de R$ 8 milhões. E os valores não contemplam R$ 1,7 bilhão do fundo eleitoral.
Contribuinte otário
O fundo eleitoral de R$ 1,7 bilhão que banca campanhas soma-se a R$ 780 milhões do fundo partidário e mais de R$ 100 milhões de multas.
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Cláusula de barreira
PCB, PCO, PMB, PRTB e PSTU não elegeram deputados suficientes e não terão dinheiro do fundo e nem tempo de TV gratuito.
Fundir ou sumir
Rede, Patri, PCdoB, PHS, PRP, PMN, PTC, PPL e DC têm deputados, mas, sem desempenho mínimo, precisam se unir para receber dinheiro.
Fundos vão crescer
Juntos, partidos barrados pela cláusula de desempenho receberam R$ 70,6 milhões. Mas o valor não deixa de ser gasto; será redistribuído.
Melhora da nota do Brasil
é iminente, diz ex-BC
A eleição do presidente Jair Bolsonaro causou alvoroço no mercado financeiro e o otimismo com os caminhos da equipe econômica fez analistas preverem “melhora iminente” na classificação de risco da economia brasileira junto a agências internacionais. Ex-diretor do Banco Central, Carlos Eduardo Freitas partilha do otimismo e acredita que “equilíbrio e estabilidade interna” serão fundamentais para que agências de risco melhorem as notas atribuídas à economia brasileira.
Na mesma balada
Atualmente, o risco Brasil está em torno dos 180 pontos-base, mesmo nível de países como México e Rússia, que têm o grau de investimento.
Prioridades urgentes
Freitas define as ações para acelerar a decisão das agências de risco: “reforma da Previdência/Assistência Social e a dívida dos estados”.
Questão de tempo
Para analistas, o governo Bolsonaro adotará medidas de curto e médio prazo para garantir a estabilidade fiscal, econômica e melhora da nota.
Quanto pior, melhor
Turma do ‘quanto pior, melhor’, sob tutela do PT, centrais sindicais como a Força Sindical realizam um encontro no dia 20 de fevereiro para definir “plano de lutas” contra a reforma da Previdência.
Terrorismo
Presidente da CUT, Vagner Freitas diz que vai “construir a resistência” contra a reforma da Previdência, aquela que pretende evitar a bancarrota do sistema previdenciário brasileiro. Ele ameaça: a proposta do governo vai “acabar com o direito à aposentadoria”. Não é verdade.
Coração no ar
A Força Aérea confirmou a informação desta coluna sobre o jatinho usado para transporte de órgão vital, em vez de políticos. No sábado, o voo de Londrina a Brasília, transportou coração que foi transplantado.
Buraco é mais embaixo
A última tentativa de investigação da grana do governo repassada a Organizações Não-Governamentais foi da CPI das ONGs, entre 2007 e 2010. A comissão foi sufocada pelo governo do petista Lula. O relatório de 1.478 páginas sequer foi apreciado ou votado no Senado Federal.
Foi por pouco
O risco de desabastecimento de gasolina de aviação para empresas do Rio Grande do Sul durou três semanas, E a angústia dos agricultores chegou ao fim na terça, quando a Petrobras retomou o fornecimento.
Veneno próprio
O PT deixou a lei antiterrorismo de molho e sofre com a complacência. “É preciso rever a lei”, defende o governador petista do Ceará, Camilo Santana, que quer endurecer a lei diante da situação caótica no estado.
Brasil nº 1
Em 2019, a produção de café deve ser menor que em 2018. Mas o levantamento divulgado pela Conab mostra que a produção deve ficar entre 50 e 54 milhões de sacas, mantendo o Brasil como o maior produtor mundial de café, quase o dobro do Vietnam, o 2º colocado.
Salto linguístico
Em vez de chamar de “privatização”, a Petrobras fez enorme exercício linguístico para anunciar os “processos competitivos que resultem em alienação de controle”. Ou seja: a venda das empresas Ansa e TAG.