Distribuidores, que são os atravessadores do setor de combustíveis, depositam no ministro Eduardo Guardia (Fazenda) a esperança de aplicar um “golpe de mestre” contra a venda direta de etanol aos postos pelas usinas. Os distribuidores, que não produzem uma só gota de nada, fazem lobby para aumentar os impostos de quem produz, a fim de anular a principal vantagem da venda direta: a redução do preço do litro do etanol para o consumidor final. Guardia é simpático à ideia.
Clamor nacional
A venda direta de etanol aos postos foi recomendada pelo Conselho de Defesa Econômica (Cade) e definida pela Justiça Federal da 5ª Região.
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Até eles
Até a Agência Nacional do Petróleo (ANP), sempre “sensível” aos desejos de distribuidores, já admite venda direta de etanol aos postos.
Script definido
A turma do paulista Guardia até já sabe de cor o que argumentar para aumentar impostos para produtores, como querem os distribuidores.
Tocando de ouvido
Em nota, o Ministério da fazenda cita “alerta” contra um “tratamento tributário diferenciado”, como sempre alegam os distribuidores.
Receita multa americana
que veio Brasil se casar
Angelica, 27, desembarcou com o noivo domingo (16), no Rio, para o sonho de casar-se no Brasil. O casal é americano, tem passaporte americano, nunca viveu no Brasil. Mas ela logo perceberia seu sonho era um grave erro: na mala revirada, o auditor-fiscal Marco Fortes encontrou seu vestido de noiva. Arrá! Talvez irritado com o trabalho às 7h30 da manhã de domingo, Fortes deu o tratamento de contrabandista à noivinha que escolheu se casar no País onde sua mãe nasceu.
Sem direito a recurso
Angelica foi multada em 5 mil dólares (R$ 19.314) porque seu vestido de casamento tinha “etiqueta”. Não teve apelo, documentos, nada.
Casamento traumático
“Me senti uma extraterrestre num país onde tenho as minhas raízes… dominada, vulnerável e impotente”, desabafou a americana, desolada.
Receita não explica
Angelica viu a linda cerimônia virar pesadelo pela Receita Federal, que, questionada desde segunda (17), nem se deu ao trabalho de explicar.
Cerimonial tem chefe
Já está definido o novo chefe do Cerimonial do presidente eleito Jair Bolsonaro. Trata-se do ministro Carlos França, um dos diplomatas mais queridos do Itamaraty, que deve assumir o posto imediatamente.
Não é renúncia fiscal
Divulgaram estudo “da equipe Bolsonaro” propondo o fim do Simples, regime simplificado de tributação. Lorota. O presidente do Sebrae, Guilherme Afif, lembra aos desinformados que o Simples é “regime constitucional simplificado” e não renúncia fiscal.
Reforma do ‘S’
Poupadas da reforma trabalhista, entidades que compõem o “Sistema S”, receberam R$ 16,4 bilhões em 2017. A receita do “S” é descontada dos salários, assim como era a extinta “contribuição sindical”.
Esforço para trabalhar
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), foi obrigado a suspender a sessão do Congresso de ontem, que pretendia votar vetos e outros projetos. Faltou quórum. Haverá outra tentativa esta quarta.
Último suspiro
Esta quinta-feira (20), será o último “dia de trabalho” no Congresso, este ano. Trabalho de verdade, em comissões e no plenário, acabou. Semana passada até houve reuniões de comissões e duas votações.
Reabastecimento em voo
Até o dia 21, militares da Força Aérea Brasileira realizam treinamento para certificação do sistema de reabastecimento em voo do helicóptero H-36 Caracal. O Brasil será o único país certificado da América do Sul.
Chanceler de Brasília
O ex-ministro Pedro Malan saudou o embaixador Pedro Luiz Rodrigues como “futuro chanceler de Brasília”, e até propôs brinde ao seu êxito na equipe do governador eleito Ibaneis Rocha. O rapapé ocorreu no jantar em homenagem a Marcílio Marques Moreira, no Rio de Janeiro.
Governo rico é outra coisa
A dez dias do fim do mandato, o governo do Maranhão, de Flávio Dino (PCdoB), realiza licitação de mais de R$ 23,4 milhões por ano, quarta-feira (19), para comprar divisórias, forros e persianas.
Pensando bem…
…para o Congresso, 2018 já acabou e daqui a 45 dias começa de novo o dolce far niente.