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Mais gentileza, por favor

Nesse mês de encontros e celebrações, que tal levar essa energia harmônica também para o trânsito?

Em dezembro as ruas ficam ainda mais congestionadas e barulhentas. A correria com compromissos, compras e comemorações se intensifica – e o estresse parece que é descarregado no trânsito.

Some-se a isso o desrespeito às leis, como o uso do celular ao volante, fechadas bruscas, ausência de seta, desrespeito à faixa de pedestre e avanço no sinal vermelho, e o que se tem é um verdadeiro campo de batalha.
A sinfonia de buzinas e os gritos completam o cenário desolador.

Mas dirigir é um ato que exige, além de responsabilidade e comprometimento, muita atenção e empatia. E gentileza, é claro. Quando adotamos práticas gentis, como parar para um idoso atravessar ou oferecer passagem para quem está mais rápido, melhoramos o convívio nas ruas. Confira algumas dicas para promover a paz no trânsito:

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Sinalize sempre. Acione sempre a seta para mudar de faixa, fazer conversão em ruas ou estacionar. Além de ser passível de multa, este ato mostra o respeito com motoristas, pedestres e ciclistas.

Não buzine. A poluição sonora é um dos grandes fatores de estresse urbano, e a buzina faz parte desse “pacote”.  Ela deve ser acionada apenas para chamar a atenção, com um leve toque, e não da forma insistente, como é usada por motoristas e motociclistas.

Aguarde a sua vez. A filosofia do “eu primeiro” denota egoísmo e falta de empatia com o outro. Dirigir muito próximo à traseira de outro carro ou ficar piscando o farol não ajuda ninguém.

Respeite o mais frágil. Na pirâmide da mobilidade, os mais frágeis (pedestres, ciclistas e motociclistas) têm prioridade.

Caso não haja faixa de travessia e semáforo, a preferência é do pedestre.

Evite o “bate-boca”. Mantenha-se no controle e evite qualquer discussão nas ruas, mesmo que você tenha razão. Respire fundo e acalme os ânimos. Tenha paciência com idosos e condutores inexperientes e peça desculpas quando errar.

Gentileza gera gentileza e impacta diretamente na melhora da mobilidade urbana. E a mudança começa por nós mesmos.

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