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Justiça ‘jabuticaba’ custa R$ 5,5 bilhões ao País

A diplomação do presidente eleito, nesta segunda (10), encerrando o ciclo eleitoral de 2018, deveria marcar também a dissolução do órgão público que organizou a disputa, como acontece em todo o mundo que respeita o sacrifício do pagador de impostos. Não é o caso do Brasil, onde o órgão criado para organizar eleição ganhou caráter permanente e o nome de “Justiça Eleitoral”. Essa invenção jabuticaba custa R$ 5,5 bilhões anuais e sustenta 35.371 servidores até em ano sem eleição.

Era provisório, mas…

O caráter provisório do TSE fica claro: são 3 ministros do STF, 2 do STJ e 2 da advocacia. Mas acabou perpetuado pelos fabulosos cargos.

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Palácio espelhado

Na Brasília carente de hospitais, a sede do TSE custou quase meio bilhão de reais, onde 7 ministros trabalham às terças e quintas. À noite.

Ninguém merece

No ano sem eleição de 2019, os salários da Justiça Eleitoral custarão ao cidadão brasileiro mais de R$ 5 bilhões, 89,8% dos gastos totais.

Latifúndio espelhado

Ministro do TSE tem o próprio gabinete no tribunal de origem ou na sua banca. Mas na sede do TSE tem outro, de 150 metros quadrados.

Ministério da Justiça faz licitação de última hora

O Ministério da Justiça fará licitação de última hora nesta quarta (12), a 20 dias da posse do novo governo, a fim de contratar empresa para prestar serviços de assessoria de imprensa. A iniciativa parece pretender impor a vencedora ao futuro ministro Sérgio Moro. O pregão eletrônico nº 18/2018 prevê contrato de quase R$ 6 milhões. Custo bem maior que o de redações de importantes veículos de comunicação.

Impugnação

A Associação Brasileiras de Agências de Comunicação (Abracom) tentou impugnar a estranha a licitação. Em vão.

Novidade

Só para aumentar a desconfiança, o Ministério da Justiça disse que não existe contrato em vigor para os serviços que serão licitados.

Fim de ano é a época

Após denúncias do site Diário do Poder em novembro, duas licitações milionárias (Caixa e outra do Banco do Brasil) foram suspensas.

Coisa muito estranha

Uma fábrica de cimento de Sergipe com suas jazidas, avaliadas em R$ 1 bilhão e 95 milhões, foi colocada pela 9ª Vara do Trabalho de Aracaju, para ser leiloada no dia segunda (17) por R$ 200 milhões.

Novo líder na frente

O deputado Alceu Moreira (MDB-RS) vai presidir a Frente Agropecuária em 2019. É a maior e mais influente do Congresso, com mais de 200 deputados e senadores. Também disputará a presidência da Câmara.

Não é o que parece

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), de oposição a Bolsonaro, conhece Carlos Alberto dos Santos Cruz, futuro ministro de Governo, desde quando o general serviu em Juiz de Fora. “É hábil negociador”, diz. Prefere lidar com a ele a outros políticos citados para o cargo.

Quadrilha pragmática

O ex-ministro Antonio Palocci contou à Justiça Eleitoral que no governo Lula havia os “programáticos” (ele próprio, Genoino, Luiz Gushiken). E também os “pragmáticos”: José Dirceu, Top-Top Garcia, Dilma e, claro, Lula, que se revelaria o chefe da quadrilha mais pragmática da História.

Sem problemas

O advogado eleitoralista Nelson Buganza diz que o governador eleito e interventor de Roraima, Antonio Denarium, poderá disputar a reeleição sem problemas. Ele não assumirá o governo com plenos poderes.

Mais crédito, por favor

A Câmara aprovou terça (11) o projeto que cria a figura da Empresa Simples de Credito que pode facilitar as operações de empréstimo e financiamento para microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. Foi unânime e agora vai ao Senado.

Boa notícia

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) revisou a projeção do PIB de 2019 de 2,5% para 2,8%. Há também previsão de queda da inflação: de 4,2% para 4,0%.

Seminário Camp

O Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político (Camp) promove dia 12, No Kubitschek Plaza Brasília, seminário para discutir diversos aspectos da eleição, novas mídias, fake news e outros temas.

Pensando bem…

…fim de governo virou a época ideal para licitações apressadas para fechar contratos que não parecem nada republicanos.

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