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Petista ganha sinecura sob governo Bolsonaro

O governo Jair Bolsonaro vai estrear, em janeiro, com um petista ilustre em uma das mais secretas sinecuras do Brasil no exterior: diretor da Casa do Brasil… em Paris. O presidente eleito nem sabe disso, mas a partir de janeiro, assumirá a benesse o professor da UFRGS Lívio Amaral, conhecido por suas ligações ao PT e tido no MEC como um dos mentores do aparelhamento da Fundação Capes, nos governos do PT, e da “esquerdização” da pesquisa científica com dinheiro público.

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Goela abaixo
O conselho da fundação é que escolhe o diretor da sinecura em Paris, que é presidido pelo embaixador brasileiro. Pior que isso, tem mandato.

Quem preside
Embaixador em Paris desde o PT no poder, Paulo Oliveira Campos foi auxiliar de Lula. E tem relações quase familiares com o ex-presidente.

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‘Exílio’ dourado
O futuro diretor da Casa do Brasil em Paris continuará receber seu salário na UFRGS e mais 3.200 euros (R$ 14,1 mil). E casa montada.

Claque lulista
Colecionador de medalhas do governo Lula, Lívio Amaral era assíduo em reuniões da “comunidade científica” petista com o então presidente.

Defesa de Lula bate recorde de ‘HCs’ e de derrotas
A defesa do ex-presidente Lula usa e abusa do “direito” de agastar a Justiça, demonstrando notável capacidade de ganhar prioridade nos tribunais. Até agora, impetrou mais de 140 habeas corpus para tentar soltar o petista condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Todos negados. Com o Supremo Tribunal Federal sempre disposto a acolher qualquer manobra sem arquivar, ainda que insultem a inteligência.

Justiça exclusiva
Há levantamentos indicando que quase 180 magistrados em cerca de 50 instâncias foram mobilizados para julgar manobras do presidiário.

Outra face
Os tribunais permitem as manobras, sempre gentis, apesar de serem sistematicamente desqualificados pela defesa do presidiário.

São uns malas
Advogados acham que a fábrica de manobras de Lula objetiva tentar forçar situação para eventualmente alegar “cerceamento de defesa”.

Mil dias de tormento
O ex-ministro Antônio Palocci teria tentado se matar quatro vezes no cárcere, segundo os amigos que lhe restam. Até retiraram meias de sua cela, para evitar tentativa de enforcamento. Indagada, a assessoria da Polícia Federal em Curitiba diz não ter informações sobre isso.

Kit obstrução
O depoimento de Palocci à Justiça, ontem, mais parecia debate no Congresso. Entre a autorização para Palocci falar e o início do depoimento, foram 20 minutos de “obstrução” da defesa mala de Lula.

Apex no Itamaraty
O futuro chanceler Ernesto Araújo venceu a disputa com Paulo Guedes (Economia): manteve no Itamaraty a Apex (Agência de Promoção de Exportações). Seu presidente será o gestor público Alexandro Carreiro.

Já deu, astronauta
Já passou da hora de o futuro ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, aposentar o macacão usado na reunião ministerial. Sua loja de lembranças da proeza se incumbirá de lembrar que ele foi astronauta.

Bom exemplo
Após ouvir a empresa pública Terracap, o secretário de Comunicação do governo do DF, Paulo Fona, agiu rápido e suspendeu licitação de publicidade de R$ 12 milhões. Atendeu a pedido da equipe de Ibaneis Rocha, contrariando interesses de antecessores dele na Secom.

Últimos suspiros
As centrais farão protesto dia 11, em São Paulo, contra a extinção do Ministério do Trabalho, fonte de suas receitas milionárias com a criação de lojas sindicais, também conhecidos como sindicatos.

Sem ‘toma lá’, não tem ‘cá’
Líder do PR na Câmara dos Deputados, José Rocha (BA) deixou claro que o partido apoiará o governo Bolsonaro, mas não vai obrigar que os parlamentares votem a favor. “Vamos dançar conforme a música”, diz.

Pouco a ver com isso
A Adasa, agência reguladora de uma empresa só no DF, comemorou o nível de 91,1% do reservatório do Descoberto. Antes havia divulgado 94,2%. Mas Adasa e Caesb pouco têm a ver com isso.

Pensando bem…
…pelo espírito da denúncia do MPF à Justiça, o governo Dilma só não pedalou mais por falta de bicicleta.

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