Ministro e nº 2 da Fazenda travam guerra pessoal. O ministro Gilberto Occhi (Saúde) e a secretária-executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, têm travado uma guerra de contornos pessoais que foi parar na Justiça. Após Occhi deixar a presidência da Caixa, passou a ser investigado em auditoria a mando de Vescovi, que preside o conselho de administração do banco, ignorando trâmites usuais. Revoltado, Occhi decidiu processar Vescovi por dano moral.
À espera de convite. Membros do conselho acreditam que Vescovi criou a auditoria para se cacifar junto a Bolsonaro esperando convite para presidir a Caixa.
De olho no cargo. Tem sido atribuída a Ana Vescovi manobra para alterar o estatuto a fim de retirar do Planalto a prerrogativa de nomear presidente da Caixa.
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Palavra de delator. O doleiro Lúcio Funaro acusou Occhi, em delação, sem apresentar provas, de ter “meta de propina” quando vice-presidente na Caixa.
Segredo de Justiça. O ministro Gilberto Occhi deixou a Caixa em abril e disse não poder se pronunciar sobre o caso, por tramitar em segredo de Justiça.
Aliados de Maia já o acham ‘bolsonarista demais’. O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) se aproximou tanto do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), com o objetivo de garantir sua reeleição como presidente da Câmara, que aliados mais antigos já ameaçam desembarcar do seu projeto. Deputados do PT, PDT e do MDB já acham Maia “bolsonarista demais”, por isso consideram apoiar outro postulante. Caso não abra o olho, Maia pode até perder o cargo.
Nem pensar. Perderá quem aposta em briga de Bolsonaro e Rodrigo Maia: fazem política no Rio, convivem há anos na Câmara, torcem pelo Botafogo.