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Caso de polícia

Uma carta anônima, distribuída em todos os gabinetes, colocou a Câmara de Campinas em pé de guerra, ontem.  O material levantava suspeitas sobre o comportamento do vereador Tenente Santini (IPSD), que hoje é considerado um dos críticos mais intransigentes da relação entre os parlamentares da base e o governo Jonas Donizette (PSB). Furioso, ele subiu à tribuna e emendou. “Eu não tenho medo de ninguém. Não tenho medo de guerra”, disse ele. “Se eu for levar a público o que os Srs fazem fora do horário de trabalho… E eu sei o que vocês fazem”, alertou. Santini disse ter registrados um boletim de ocorrência na Policia Civil, em São Paulo e garantiu que assim que o inquérito estiver concluído, vai divulgar o nome do autor da carta. “Na verdade, eu já sei, mas estou esperando o trabalho da policia”, disse o vereador. 

Emdec

Mas não foi apenas de fofoca que ele tratou ontem na tribuna. Santini mostrou relatório feito por um dos auditores do Tribunal de Contas do Estado, em que diz estar demonstrada uma série de irregularidades na Emdec. Diz, por exemplo, que a auditoria identificou que a empresa não está aplicando  devidamente, o dinheiro das multas.

“Ao invés de ser reinvestido no sistema, está indo para a chefia de gabinete, gerência jurídica, material de escritório e até estagiário”, diz. De acordo com o vereador, o relatório mostra que a Emdec não cobra determinadas multas – como as do Transporte, por exemplo, aquelas cometidas pelas empresas de ônibus. Segundo ele, isso explica boa parte do déficit de R$ 133 milhões da empresa.  O relatório, segundo ele, não  é final, mas vai dar base para que o TCE julgue as conta da Emdec. Em outras oportunidades, o secretário de Transportes, Carlos Barreiro negou essas irregularidades. No dia 22 ele deverá ir à Câmara para tratar também desses assuntos.

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