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Bolsonaro sinaliza Príncipe como seu chanceler

Bolsonaro se recusa a falar em equipe ministerial antes da eleição de domingo (28), mas os nomes que já avançou e outros, confidenciados a amigos, permitem esboçar o eventual governo do candidato do PSL. Uma das grandes surpresas citadas por fontes ligadas a Bolsonaro é a provável definição do Príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança, cientista político, empresário, escritor e deputado federal eleito com 118 mil votos pelo PSL-SP, no cargo de ministro das Relações Exteriores.

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Ministro Stravos

O ministro da Educação não será o filósofo Olavo de Carvalho e sim Stravos Xanthopoylos, que coordena a área na campanha do PSL.

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Comando na mão

O general Braga Netto, interventor no Rio, comandará o Exército, se quiser. Ele preferia morar na Alemanha com a família. Ficou de pensar.

Ministro Magno

O senador Magno Malta (PR-ES) será ministro em provável governo Bolsonaro. A denominação ainda é provisória: Ministério da Família.

Ministro Prata

Admirador do sucesso do Hospital do Câncer de Barretos (SP), Bolsonaro quer o diretor-geral Henrique Prata como ministro da Saúde.

Média histórica de abstenção eleitoral chega a 29%

Desde a primeira eleição direta em 1989, o Brasil tem em média 28,94% de eleitores que não votam, votam em branco ou anulam seus votos para presidente, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral. Foram oito eleições diretas, incluindo 1º turno deste ano, onde 20,33% dos eleitores não compareceram e 8,79% votaram em branco ou nulo. Em média, 17,94% dos eleitores não votam e 11% em banco ou nulo.

Recorde

A maior taxa de abstenção numa única eleição foi em 1998, quando 40,07% deixaram de participar na escolha do novo presidente.

Maior da História

A taxa de abstenção em 1998, na reeleição de Fernando Henrique (PSDB), foi de 21,47% somados aos 18,6% de votos brancos e nulos.

As mais recentes

Em 2010 a soma de brancos, nulos e abstenções foi de 25,19% dos votos. Em 2014 o número subiu para 29,03%, pouco abaixo da média.

Deputada influente

A deputada eleita Bia Kicis (PRP-DF) é uma das pessoas mais influentes junto a Bolsonaro. Ela o apresentou a Paulo Guedes, que será ministro da Fazenda, e o convenceu a alterar planos para o MEC.

Inteligência no Planalto

O futuro ministro do Gabinete Militar de eventual governo Bolsonaro, general Ubiratan Poty, militar de carreira considerada impecável, chefia atualmente o Centro de Informações do Exército (CIE).

Promessa de Jair

Derrotado na disputa para o governo do DF, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), ouviu do velho amigo Jair Bolsonaro, ontem, no Rio: “se a gente ganhar, você estará melhor do que estaria como governador”.

Ministro político

Além de chefiar o Gabinete Civil de provável governo Bolsonaro, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) será o responsável pelo relacionamento do governo com o Congresso e os partidos.

Pancadaria não resolve

Ibaneis Rocha (MDB) segue arrebentando na briga pelo governo do DF: 75% x 25% no Ibope. Apesar dos ataques de Rodrigo Rollemberg (PSB), cuja campanha tenta demonizar o rival que nunca foi político.

Compensação merecida

Houve de tudo nas promoções do Itamaraty. Até quem topasse chefiar a embaixada do Brasil em Pyongyang (Coreia do Norte), caso do diplomata Luis Felipe Fortuna, em troca da promoção para embaixador.

Outra eleição

Quando senadores voltarem ao trabalho, a Comissão de Constituição e Justiça avaliará projeto que convoca um plebiscito para decidir sobre privatização de subsidiárias da Eletrobras, Petrobras e Casa da Moeda.

Depressão na Câmara

Com metade dos deputados rejeitada nas urnas, o ritmo de trabalho na Câmara caiu vertiginosamente desde o 1º turno da eleição. E pior: trabalho mesmo só depois do 2º turno, do qual não participam.

Menos, menos

O noticiário exagerado do caso Eduardo Bolsonaro faz parecer que o STF está sujeito a ser fechado como quem passa a chave numa porta.

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