As pesquisas indicam que os partidos hoje existentes serão reduzidos à metade, caindo dos atuais 35 apenas para os 18 que devem superar, este ano, a chamada “cláusula de desempenho” (ou “de barreira”), e poderão ter atuação plena no Congresso, e parlamentos estaduais e municipais. Em valores de 2018, só esses 18 terão acesso aos R$ 800 milhões do Fundo Partidário e aos R$ 1,7 bilhão do Fundo Eleitoral, na eleição municipal de 2020, confirmada a tendência das pesquisas.
Em 2023, serão só 10
“A expectativa é que, por conta das mudanças, em 2023 tenhamos no máximo 10 partidos”, diz o ministro Gilberto Kassab, fundador do PSD.
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As maiores bancadas
Especialista nessas estimativas, Kassab acha que PP e PT elegerão 50 deputados. PSDB, PSD e PR terão bancadas de 45 federais cada.
Zona intermediária
A avaliação é que MDB elegerá só 40 deputados, DEM e PRB 36, PDT 29, PSB 25, PSL 18, PTB 17, SDD 11; Pros, Pode, PCdoB e Psol, 10.
Zona de rebaixamento
Na zona da degola, lutam para escapar o PPS, que pode eleger 8 deputados, além do PV, Rede e Novo, que devem eleger 6, no máximo.
Delação de Palocci põe a Lava Jato na campanha
A devastadora delação premiada do ex-ministro Antônio Palocci, detalhando a ladroagem revelada pela Operação Lava Jato, introduz na campanha presidencial um tema praticamente ignorado, apesar de explosivo: a corrupção dos governos de Lula e Dilma. Somente Álvaro Dias (Podemos) e Jair Bolsonaro (PSL) têm disposição para atacar a corrupção dos governos do PT. O que não têm é tempo no rádio e TV.
Tucano de rabo preso
Geraldo Alckmin (PSDB) evita o tema Lava Jato acintosamente em sua campanha porque tem rabo preso: seu nome foi citado no escândalo.
Adversários camaradas
O Rede de Marina e o PDT de Ciro também calam sobre corrupção do PT pelas mesmas razões. Ou pelo temor de afugentar o eleitor petista.
Aliança contra Lava Jato
Partidos não atacam ladroagem petista e também não são criticados pelo PT. A turma tem horror à Lava Jato, não às suas descobertas.
O endereço é a OMC
Ao criticar o Brasil por “tratar mal” empresas americanas, Donald Trump tentou atingir o embaixador brasileiro Roberto Azevêdo, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), que luta contra as políticas anti-concorrenciais e protecionistas do seu governo.
Estranha sofreguidão
O governo federal vai realizar em dezembro a licitação da Ferrovia Norte-Sul e de mais três blocos de aeroportos controlados pela estatal Infraero. Contratos bilionários para o futuro governo pagar. Vai dar rolo.
Roubo doméstico
O ex-ministro Antonio Palocci contou na delação que seria muito mais fácil discutir sobre dinheiro com a OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa do que com empreiteiras estrangeiras.
Ibaneis quer vencer já
Haddad propôs a Ibaneis Rocha (MDB) conversar “sobre segundo turno”. Mas o líder nas pesquisas no DF só conversa sobre primeiro turno. Aí o candidato do PT, Miragaya, 3% no Ibope, teria de desistir.
Trapaça impune
Para explicar o aumento da cobrança por bagagem, que dobrou de preço em um ano, empresas áreas recorrem à justificativa da Petrobras na exploração criminosa dos brasileiros: “variação do dólar”. A trapaça foi instituída em 2017 para aumentar o faturamento das aéreas.
Agenda cheia, Casa vazia
A agenda da Câmara dos Deputados está cheia esta semana, mas não vê vivalma há alguns dias. É a última semana de campanha eleitoral e deputados federais só vão reaparecer na semana que vem.
Melhor do mundo
Os candidatos que serão eleitos para o Senado este ano vão ocupar dois terços, ou sejam, 54 de 81 das suas cadeiras. Quem for eleito ganhará o melhor emprego do mundo até 2027.
Bafafá em Chapecó
Um juiz aposentado de Chapecó pode complicar Gerson Merísio (PSD), candidato ao governo de Santa Catarina. Irio Grolli acusa o deputado de ocultar a propriedade de imóveis e empresas, como duas pequenas centrais hidrelétricas que têm incentivos fiscais do estado.
Pensando bem…
…faltam só seis dias para a eleição. É tempo suficiente para nada mudar e muita gente passar raiva.