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Farra da bolsa-ditadura já consumiu R$ 14 bilhões

A Comissão de Anistia, do Ministério da Justiça, pagou entre 2002 e 2017 indenizações de R$ 14 bilhões a supostas vítimas do regime militar. Até julho, último balanço disponível, o ataque ao Erário beneficiou 39.230 “perseguidos”. Na comissão, com forte presença de petistas, a onda agora é dar “bolsa-ditadura” a quem participou de greve antes Constituição de 1988 e que, depois de sua promulgação, perdeu o emprego por qualquer motivo. É só alegar “perseguição”.

Dinheiro fácil

Só esta semana foram mais de trezentos processos de “perseguidos” em duas turmas da Comissão de Anistia.

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Apenas investidores

Perseguido de verdade, o saudoso Millôr Fernandes não perdoou: “Então eles não estavam fazendo uma rebelião, mas um investimento”.

Guerrilheiro traumatizado

Militante do PCdoB ganhou uma bolada por “traumas” decorrentes da Guerrilha do Araguaia, que acabou 4 anos antes do seu nascimento.

Freio de arrumação

A farra reduziu no governo Michel Temer, após o ministro Torquato Jardim (Justiça) determinar cuidado redobrado com o dinheiro público.

Próximo presidente
indicará dois para o STF

O próximo presidente vai escolher dois ministros para o Supremo Tribunal Federal. Permanecendo no STF até a idade máxima de 75 anos, dois ministros vão pendurar a toga durante o próximo governo: o decano Celso de Mello, que completa 75 anos em novembro de 2020, e Marco Aurélio Mello, em julho de 2021. Mas tanto Mello quanto Cármen Lúcia já admitiram algumas vezes antecipar a aposentadoria.

De olho em 2022

Quem vencer a eleição de 2022 indicará outros dois ministros, com a aposentadoria de Rosa Weber e
Ricardo Lewandowski em 2023.

De olho em 2026

O presidente eleito em 2026 vai escolher os
substitutos dos ministros Luiz Fux em 2028,
e Cármen Lúcia em 2029.

Prazo máximo

Entre os atuais ministros o último a se aposentar da atual composição será Alexandre de Moraes: ficará no STF até dezembro de 2043.

Partidos fora

Na entrevista à Band, o candidato Jair Bolsonaro contou que tem conversando com parlamentares de outros partidos. Mas não quer papo com os partidos, tampouco admitirá o toma-lá-dá-cá.

Público e privado

As empreiteiras MPD e MRM, ligadas ao deputado Félix Mendonça (PDT), aliado do governador Rui Costa (PT), têm recorrido à Justiça para atrapalhar a concorrente Andrade Mendonça a iniciar a obra de R$100 milhões do Centro de Convenções da prefeitura de Salvador.

Fração na Ficha Limpa

Entre as 29.101 candidaturas registradas na Eleição 2018, 1.888 foram rejeitadas pela Justiça. São cerca de 6,5% dos candidatos barrados. Mas apenas 173 desses foram impedidos pela Lei da Ficha Limpa.

Dica de transparência

Projeto do senador Paulo Bauer (PSDB-SC) quer obrigar apostadores de loterias Caixa a informar o CPF, para impedir lavagem de dinheiro. Melhor faria se obrigasse a divulgar os vencedores de loteria. Aí, sim.

Carta não rende

Um candidato do PT ao Senado, no DF, Marcelo Neves, apresenta-se em sua propaganda como “o senador do Lula”, até exibe carta escrita (sic) pelo presidiário. Mas não passa de 3% nas pesquisas.

Muitos a menos

Em média, 250 delegados da Polícia Federal se aposentam por ano, segundo dados da ADPF, a associação da classe, sem que esses postos sejam reocupados por concurso. A bandidagem adora isso.

Combate à corrupção

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral promove ato em frente ao Congresso hoje, às 9h, chamando atenção para o tema. Difícil será encontrar parlamentar numa segunda-feira, às vésperas da eleição.

Metade insatisfeita

Anthony Pereira, do Brazil Insitute da King’s College em Londres, disse à revista Quartz que independentemente do resultado da eleição, uma coisa é certa: grande parte da população vai odiar o futuro presidente.

Pensando bem…

…se rejeição é quem faz vencer a eleição, nem precisa de segundo turno.

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