Colunistas

Partidos têm o maior faturamento da História

Os 35 partidos políticos brasileiros já embolsaram somente nos oito primeiros meses de 2018, até agosto, R$ 2,3 bilhões públicos dos fundos eleitoral e partidário que os políticos inventaram para evitar Policia Federal na porta. A maior parte da tunga bilionária, R$ 1,7 bilhão, é do fundão eleitoral criado em 2017 com base no custo da eleição de 2014, a mais cara da História: R$ 5,1 bilhões. Fundo partidário e multas (que retornam aos partidos) aumentam a bolada.

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Gente com grana

As doações de pessoas físicas já somam R$ 194,5 milhões. Magnata das distribuidoras de combustíveis, Rubens Ometto doou R$ 6 milhões.

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Candidatos ricos

Os candidatos já usaram R$ 191,2 milhões do próprio bolso para fazer campanha. No ranking do TSE, 17 superaram a marca de R$ 1 milhão

Líder disparado

Candidato a presidente, Henrique Meirelles (MDB) é, com folga, quem mais investiu na própria campanha: R$ 45 milhões até agora.

Custo não caiu

O Tribunal Superior Eleitoral mantém a lista atualizada das despesas e o total, a mais de duas semanas da eleição, já é de R$ 3,2 bilhões.

MP junto ao TCU quer suspender eleição na CNC

O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira, pediu a suspensão da eleição para a presidência e diretorias da Confederação Nacional do Comércio (CNC), no dia 27. O relator do caso será o ministro Bruno Dantas, considerado rigoroso. Júlio pretende a inelegibilidade de dirigentes estaduais do setor acusados de inúmeras irregularidades, como José Roberto Tadros (Fecomércio-AM), candidato a presidente da CNC.

Ilicitudes aos montes

Para cancelar a eleição na CNC, o procurador junto ao TCU lista inúmeras “ilicitudes” como nepotismo, pagamentos indevidos etc.

Tutti buona gente

O MP junto ao TCU acusa José Roberto Tadros, candidato de situação na CNC, de irregularidades à frente do Sesc/AM e do Sebrae/AM.

Contas rejeitadas

Outros denunciados são Lázaro Gonzaga (Fecomércio/MG), Francisco Cavalcante (Sesc/PI) e Luiz Gastão (Fecomércio/CE).

Prisão especial

Ao repetir clichê que “o Brasil prende muito e prende mal”, Haddad (PT) disse que um preso custa até R$ 40 mil por ano. Lorota. Seu chefe Lula custa R$ 10 mil por dia, segundo a PF. Já nos levou R$ 1,65 milhão.

Geração Meirelles

A equipe de campanha de Meirelles (MDB) para presidente elogia sua educação e seu entusiasmo, sobretudo após descobrir nas pesquisas que, apesar de septuagenário, é forte entre eleitores jovens, aqueles do primeiro voto, em geral preocupados com o próprio futuro.

Depósito do Tio Patinhas

Diplomata brasileiro que serviu na Guiné Equatorial visitou as obras do exuberante palácio do ditador da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, amigo de Lula. Viu enormes caixas fortes no subsolo, tipo Tio Patinhas.

Bolsonaro cresce no DF

Além de Alberto Fraga (DEM) e do General Paulo Chagas (PRP), um terceiro candidato ao governo de Brasília, Rogério Rosso (PSD), decidiu apoiar Jair Bolsonaro, líder disparado nas pesquisas do DF.

Para conferir depois

O presidente do PP, Ciro Nogueira (PP-PI), diz que se Alckmin (PSDB) for para o segundo turno os partidos do Centrão o apoiarão, “seja quem for o adversário”. Humm… O senador pode queimar sua língua…

‘Libanês’ governador

O povão no DF tem dificuldade em dizer o nome de Ibaneis Rocha (MDB), candidato ao governo. Há dias, foi saudado em um evento com os gritos “Libanês! Libanês! Libanês”. Tudo bem, para ele importante é votar. Nascido em Brasília, Ibaneis tem um pé no Piauí, não no Líbano.

Tocantins de fora

O Tocantins é o único Estado sem parlamentares entre os “Cabeças do Congresso”, lista dos parlamentares mandachuvas produzida pelo Diap, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.

Abstenção recorde

Se a média histórica de 28,92% de abstenção em eleições se repetir em 2018, cerca de 44,2 milhões dos 147,3 milhões de eleitores não votarão. Nos EUA, 57,6 milhões votaram em Hillary ou Trump em 2016.

Pensando bem…

…para muita gente entristecida com o Segundo Turno que se avizinha para presidente, “o Brasil que eu quero” é “o Brasil que me expulsa”.

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