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Não houve demissões no museu, nem na UFRJ

O Ministério da Educação aguarda apenas a conclusão da perícia e do inquérito da Polícia Federal para abrir procedimento administrativo para apurar responsabilidades dos gestores do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, que foi destruído pelo fogo. São consistentes indícios de desleixo e omissão da reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro e de gestores do museu, mas ao MEC resta apenas esperar.

MEC está de olho

Incapazes de providências simples, como criar equipe de brigadistas, o reitor Roberto Leher e a direção do museu estão na mira.

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Carrapatos nos cargos

A expectativa era de que a cúpula da UFRJ pedisse demissão, como o fazem gestores públicos que preservam a dignidade.

Meu pirão primeiro

O museu quase não recebia recurso da UFRJ, mas o reitor ganha R$ 28 mil por mês e o diretor do museu,
R$ 24 mil. E nunca atrasa.

Sem surpresa, nem demissões

O Ministério da Cultura e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) também tentam fingir surpresa desde o incêndio devastador.

Sincerão

O deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) concedia entrevista ao site Diário do Poder quando se deu o ataque a Bolsonaro, em Minas. Ao ser informado da facada, exclamou: “Elegeram o presidente, pronto”.

‘Trem-bala’ da alegria atropela o Teto de Gastos

A direção da federação de trabalhadores do Judiciário da União tenta emplacar um “megatrem da alegria” para elevar para nível superior a escolaridade de 85 mil técnicos judiciários de nível médio em todo o país. Simples assim. Sem concurso publico ou previsão legal, a ideia da manobra é equiparar os seus salários àqueles pagos a 45 mil analistas judiciários de nível superior. A conta, como sempre, é nossa.

Sempre os salários

Segundo a Anajus, entidade dos analistas, a proposta dos técnicos deve aumentar em R$ 4,5 bilhões por ano as contas públicas.

Só querem aumento

A entidade de classe planeja um protesto no dia 13, durante a posse de Dias Toffoli, para apresentar a “pauta”. Leia-se pedido de aumento.

Faz sentido

Os técnicos judiciários querem aproveitar a “mão aberta” dos ministros do STF que aprovaram aumento de quase 17% para eles mesmos.

Vergonha alheia

O candidato do PT, Fernando Haddad esteve em Maceió ao lado do senador Renan Calheiros e do filho governador, mas ao publicar fotos da visita nas redes sociais, cortou os dois. Vergonha de quê?

Condenado xinga julgadores

Francisco Valdeci Cavalcante (Fecomércio-PI) ficou valente referindo-se ao Tribunal de Contas da União, que o declarou inelegível: “Nós vencemos essa canalha toda. Vencemos tribunais, Justiça, partidos e Ministério Público”. A arrogância chocou juízes e ministros do TCU.

Financiamento à saúde

A agenda da Câmara dos Deputados desta semana tem apenas uma reunião marcada: a discussão da Medida Provisória 848, que cria linha de crédito do FGTS para hospitais filantrópicos e Santas Casas.

Parceria com a ONU

Com foco em mulheres vítimas do tráfico e migrantes vulneráveis nas fronteiras, a Organização Internacional para as Migrações, das Nações Unidas e a Associação dos Juízes Federais (Ajufe) firmaram acordo para capacitar juízes a garantir o acesso de estrangeiros à Justiça.

Patrão desatento

O governo federal puniu desde 2003 7.014 funcionários, dos quais 5.838 foram demitidos; 594 tiveram a aposentadoria cassada; e 582 foram afastados das funções comissionadas. No total, são 1,3 milhão de servidores.

Facilitou muito

Uma pequena novidade agradou em cheio na primeira sessão do Superior Tribunal de Justiça sob o comando do ministro João Otávio de Noronha: retroprojetor mostra o número do processo em julgamento.

Chicana

A chicana jurídica pode, em tese, prejudicar Fernando Haddad. Mas o objetivo não é soltar Lula e sim mantê-lo “vivo politicamente”, melhorando as chances de transferência de votos.

Pensando bem…

…pela primeira vez na história do Brasil é unânime: a violência é intolerável.

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