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Reitor faz pose de quem nada teve com o incêndio

O ativista Roberto Leher, reitor da Universidade Federal do Rio (UFRJ), reapareceu em Brasília, nesta terça (4), fazendo a melhor expressão de quem nada teve com a destruição do Museu Nacional. Só que não. Desde a posse, em julho de 2015, foi o terceiro incêndio sob a atual gestão na UFRJ. E as tragédias não ocorreram por acaso: essa turma tem se mostrado incapaz até de cumprir a recomendação legal de criar e manter um grupo de brigadistas para prevenção e combate ao fogo.

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Rastro de fogo

A atual gestão da UFRJ deixará a tristíssima memória dos incêndios na Reitoria, no dormitório dos alunos e no Museu que virou cinzas.

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Omissão fatal

O reitor e seus prepostos foram incapazes até de articular convênio com os Bombeiros, sem custos, para proteger o museu de incêndios.

Meu pirão primeiro

De janeiro a julho deste ano, o reitor recebeu
R$ 213 mil em salários, mais que o dobro dos
R$ 98 mil repassados à manutenção do museu.

Tática esperta

Antes que lembrassem sua responsabilidade na tragédia, o reitor partiu para o ataque ainda na noite do incêndio. Atacou até os bombeiros.

Após o ponto, desafio é
fazer servidor trabalhar

A estabilidade, no serviço público, protege o funcionário de ingerências e perseguições políticas, mas também favorece o absenteísmo – o funcionário que falta ao trabalho sabendo que nada lhe acontecerá. No Instituto Hospital de Base, maior e mais movimentada unidade de urgência de Brasília, o absenteísmo chega a 8,4% dos cerca de 2 mil servidores estáveis, e 0,7% entre celetistas, que não têm estabilidade.

Melhorou muito

Apesar do absenteísmo, o Instituto Hospital de Base, criado há oito meses, ganhou 107 leitos e dobrou o número de salas de cirurgia.

Tratamento de câncer

O hospital oferecia antes apenas dez consultas de oncologia clínica ao mês, agora chegam a 195. As radioterapias passaram de 24 para 60.

Usuário satisfeito

Agora, o Hospital de Base, onde faleceu Tancredo Neves, soma 66% de índice de satisfação. Antes de virar instituto, não passava de 30%.

Articulador nato

Experiente e respeitado deputado federal por três vezes, o ex-governador gaúcho Germano Rigotto já definiu o papel que gostaria de exercer em eventual governo Henrique Meirelles: articulador político.

Oportunismo chocante

Petistas ilustres ficaram impressionados com o que encontraram em recente visita ao Nordeste: “aliados” que não se importam com a sorte do ex-presidente Lula, estão apenas interessados em seus votos.

Disputa esquentou

O enroladíssimo José Tadros (AM), candidato de situação, soltou os cachorros contra seu adversário Adelmir Santana (DF), na disputa pela presidência da Confederação Nacional do Comércio (CNC). À qual, aliás, Antonio Oliveira Santos se agarra como carrapato há 38 anos.

Que papelão

Como em todas as eleições, setores da Justiça se prestam ao papel de censurar a imprensa, afrontando a Constituição para proteger políticos da pior espécie, com quase duas dezenas de investigações no STF.

Enquetes censuradas

Enquetes estão censuradas e podem render multa de até R$ 106 mil, mas apenas em relação ao processo eleitoral. Perguntar sobre a preferência entre um corrupto, um maluco e um chuchu pode.

Esperança vã

O governo somou receitas de R$ 1,5 trilhão em 8 meses, mas ainda espera atingir R$ 3,5 trilhões até dezembro. Se a meta ficar distante, que se dobre a meta, como dizia a ex-presidente amalucada.

Bonés e etc não podem

Camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais estão legalmente proibidos, na campanha eleitoral desde ano, sob pena de candidatura impugnada.

Semana da Pátria

Cerca de 700 alunos de escolas de Brasília visitam nesta quarta o Estádio Mané Garrincha, como parte do programa Terracap Cidadã na Semana da Pátria. Com direito à Banda dos Fuzileiros Navais.

Pensando bem…

…Lula insistir na lorota da sua “candidatura” é bom para todos os oportunistas que se dizem aliados, exceto para ele mesmo.

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