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Toffoli faz questão de assumir o STF no dia 13

O Estado é laico, mas ninguém é de ferro. Assim como escolheu tomar posse da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) num dia 13, em maio de 2014, Dias Toffoli chegará em 13 de setembro no comando do Supremo Tribunal Federal (STF). E a razão é muito simples, bem diferente de suas supostas preferências eleitorais: o ministro do STF é devoto de Nossa Senhora de Fátima, que em 1917 fez cinco de suas seis aparições sempre no dia 13, inclusive a penúltima, em setembro.

Na ponta da língua

Toffoli sabe a história das aparições de Fátima. Em agosto de 1917, ela apareceu no dia 19 porque no dia 13 os pastorinhos estavam detidos.

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Nada a ver com PT

A fantasia antipetista atribui a data da sua posse ao fato de 13 ser o número do PT, do qual Toffoli foi advogado. Ele ri, quando ouve isso.

Distanciamento

Toffoli marcou sua presidência do TSE pelo seu distanciamento do PT e da então presidente Dilma, que acabaria cassada.

Afastamento definitivo

Certa vez o chefe da Casa Civil tomou uma bronca de Toffoli quando ligou para passar “ordens” de Dilma. Não houve uma segunda vez.

Eleição tem 352 candidatos para 54 vagas no ‘Céu’

Serão 352 candidatos às 54 vagas no Céu, o Senado. Dessas, 82,7% são homens, 65,6% se declararam brancos e 30 senadores buscam a reeleição para mais oito anos de mandato ao custo mensal de quase R$ 200 mil. O valor leva em conta, além do salário no teto constitucional, que em breve será de R$ 40 mil, auxílio-moradia de R$ 5,5 mil, carro com motoristas e combustível, assessores contratados e outros gastos.

Dinheiro de sobra

Além do salário, senadores podem pedir reembolso de até R$ 45 mil de todo tipo de gasto. Basta alegar que o gasto foi ‘atividade parlamentar’.

Bem-vindos ao Céu

Ao contrário do trabalhador normal, senadores recebem, como ajuda de custo, um salário antes de trabalhar. São as boas-vindas ao Céu.

Dias de trabalho por ano

Foram apenas 178 sessões em todo o ano passado, várias no mesmo dia. Na prática, parlamentares trabalharam menos da metade do ano.

Melhor até para indecisos

De acordo com o Paraná Pesquisa (registro no TSE nº BR-08470/18), o número de indecisos (não sabem + nenhum) diminui sem Lula nos cenários avaliados. Vai de 29,3% de indecisos com Lula, para 23,6%.

Números não mentem

A rejeição de 89,4% do governador Pezão empata na margem de erro com 91,4% dos eleitores que querem mudar muito ou totalmente a administração do Rio, segundo o Paraná Pesquisas (nº RJ-01296/18).

É um começo

O senador Wilder Morais (DEM-GO) quer aumentar em um ano a pena de bandidos flagrados com celular no presídio. É um começo, mas bom mesmo seria impedir a entrada do aparelho nas cadeias.

Maluf, 87

Condenado pelo STF, com o mandato de deputado federal cassado e enfrentando sérios problemas de saúde, Paulo Maluf não tem muito o que comemorar no aniversário de 87 anos, nesta segunda (3).

Incerteza gera incerteza

O clima de indefinição fez o real perder mais de 10% do valor frente ao dólar desde o dia 3 de agosto. É um patamar que não se atingia desde setembro de 2015, às vésperas do impeachment de Dilma.

Duplo lançamento

Serão lançados no TCU, às 18h do dia 12, dois livros do ministro Bruno Dantas: a tradução de “Princípios do Direito: Processo Agregado”, obra clássica do The American Law Institute, e “Recurso Especial, Recurso Extraordinário e a nova função dos tribunais superiores”.

Eles querem é torrar

Passa despercebido na Câmara projeto de emenda constitucional de um deputado petista catarinense para acabar com o Teto dos Gastos Públicos, apesar do rombo de R$ 139 bilhões nas contas públicas.

Lacração

O TSE chamará partidos para a Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos sistemas, como se isso fosse suficiente para afastar as suspeitas que persistem: a caixa preta da contagem de votos.

Pergunta no STF

A ONU é instância de recurso do Supremo Tribunal Federal?

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