A manifestação desta quarta (15) diante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), organizada pelo MST, PT e outros partidos, foi uma das menores da História recente. Os dez mil “mortadelas”, segundo estimativa da Polícia Militar do DF, representou apenas a quinta parte do protesto em 2016, organizado em Brasília pelo PT e seus puxadinhos, reunindo 50 mil pessoas contra o impeachment de Dilma.
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A mesma turma
A manifestação de quarta foi semelhante ao ato favorável a habeas corpus para Lula, em 4 de abril: 10 mil, conforme a estimativa da PM.
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Estranha conta
O ato pró-Lula só foi maior que a manifestação pró-Dilma, em Brasília, no dia 18 de março de 2016, que segundo a PM reuniu 6 mil pessoas.
Já foi bem pior
Em 6 de abril deste ano, o PT só conseguiu colocar nas ruas de Brasília 300 pessoas protestando contra a ordem de prisão de Lula.
Diferença é grande
Em março de 2016, a PM calculou 3,6 milhões de pessoas nas ruas contra o governo do PT. Favoráveis, somente 300 mil.
Mulheres no comando
Cármen Lúcia, no STF; Laurita Vaz, no STJ; e agora Rosa Weber, no TSE. Três mulheres comandando três tribunais em Brasília. Somente o TST (Brito Pereira) e o STM (José Coelho) são presididos por homens.
‘Lei de Proteção de Dados’ protege só no nome
A Lei Geral de Proteção de Dados, sancionada pelo presidente Michel Temer, não garante a segurança de dados como prometeram. Para especialistas, com o veto à criação do órgão fiscalizador, os cidadãos terão de confiar que seus dados não vão ser compartilhados por empresas inescrupulosas. E quem for lesado será obrigado a provar na Justiça, tecnicamente, que teve as informações vazadas.
Multa vetada
A lei brasileira foi baseada em legislação da União Europeia, que prevê multas de até € 20 milhões. Mas, lá, existem os órgãos fiscalizadores.
Impunidade garantida
Sem fiscalização, o cidadão é obrigado a provar o vazamento, sob risco de pagar honorários em caso de derrota. As denúncias serão escassas.
Há esperança
Para a especialista em comunicação Fernanda Lara, as empresas vão tomar novos cuidados para não terem imagem associada a vazamento.
Flerte com o passado
No Pará, Jader Barbalho (MDB) e Anivaldo Vale (PR) disputam o Senado e seus filhos Helder e Lúcio os cargos de governador e vice. A música de Cazuza foi premonitória: “Vejo o futuro repetindo o passado”.
Show foi só do PT
Dois assessores do TSE impediram o registro de imagens no protocolo do tribunal, mas, simpáticos ao PT, abriram exceção ao fotógrafo do partido. Seguranças do TSE advertiram a dupla sobre o “favorecimento pessoal”, previsto no artigo 348 do Código Penal. Foi inútil.
O que acaba arrecadação
Distribuidoras de combustíveis são investigadas por sonegação de ICMS. Tem gente presa. São os que se opõem à venda direta de etanol aos postos alegando que “acabaria” com a arrecadação dos Estados.
Pressionar é má ideia
Ameaçado de cassação, o então governador do Maranhão Jackson Lago (PDT) fez barulho e até passeata para pressionar o TSE, como faz o PT no caso Lula. Foi inútil. Perdeu o mandato e ficou inelegível.
Anac é uma mãe
Além de atuar incansavelmente para multiplicar os lucros das empresas aéreas, a agência de Aviação Civil (Anac) fecha os olhos para seus sites campeões de pegadinhas, que induzem o passageiro a contratar serviços dispensáveis ao exibir opções já selecionadas.
Dissolução da PM
O bancário Renan Rosa, candidato do Partido da Causa Operária (PCO) ao governo de Brasília, definiu o que considera fundamental para enfrentar problemas de segurança: dissolver a Polícia Militar.
Regulação em debate
Juízes federais se reunirão entre os dias 20 e 22 em Campinas para debater concorrência e regulação, sob o comando do desembargador Paulo Sérgio Domingues, do TRF3. O painel “Arranjos institucionais e regulação do mercado de combustíveis” será um dos destaques.
Pensando bem…
…para a turma do PT, vale até gol de mão.