O MDB do presidente Michel Temer tem compromisso firme com o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles de apoiar integralmente sua candidatura a presidente, e esse tem sido o principal pretexto apontado pelo partido para recusar entendimentos para “adensar” a candidatura de Geraldo Alckmin, somando-se o “centrão”, que, após a recusa inicial, agora apoia o tucano. Mas há outras razões para o MDB ficar distante do ex-governador tucano, ao menos até o segundo turno.
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Poço de mágoas
O presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), não mede palavras para demonstrar desinteresse por uma aliança com Alckmin.
Traição tucana
Apesar da forte presença tucana à frente de cinco ministérios e mais de 1.200 cargos, Alckmin recusou apoio a Temer em momentos críticos.
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Omissão ou covardia?
No impeachment, Alckmin se omitiu ou “se acovardou”, como dizem no Planalto: 20 dos 21 deputados sob sua influência ficaram contra Temer.
Agora não dá mais
O governo também avalia que foi demasiado o “sacrifício” de abrir mão de Meirelles como ministro, para agora abandoná-lo na campanha.
Zé Dirceu flana na Bahia graças à ‘liberdade plena’
Ex-todo-poderoso do governo Lula, José Dirceu passa férias da cadeia no Sul da Bahia, no município de Ilhéus, aproveitando a “liberdade plena” concedida pelo ministro Dias Toffoli (STF) no início do mês. O ex-ministro do PT chegou à Bahia na sexta-feira em jatinho particular, com a mulher e a filha, e foi para uma casa no luxuoso Condomínio Jardim Atlântico, do amigo Nilton Cruz. Cruz é um antigo petista local, empresário rico que já tentou ser candidato a prefeito, mas desistiu.
Jogo de instâncias
A 2ª Turma do STF decidiu: Dirceu seria solto. Mas o juiz Moro tentou fazê-lo usar tornozeleira. Toffoli então decidiu pela “liberdade plena”.
Condenado e solto
No processo que responde na Lava Jato, Dirceu foi condenado em 2ª instância a quase 31 anos de cadeia. Está solto por decisão do STF.
Ministro Dirceu
Nesta segunda-feira (23), Dirceu foi a Ibicaraí (BA) visitar uma fábrica de chocolates do município. Foi recebido como autoridade.
Líder rebaixado
O campeão das pesquisas Jair Bolsonaro caiu na repartição do tempo de TV. Antes, eram 8 segundos, suficientes para dizer “Meu nome é Bolsonaro!” Agora caiu para 3 segundos, conforme o levantamento mais recente, e não dá pra dizer nada além de “Meu nome é Jair!”
Epidemia ou fraude
A presidência da estatal Empresa Brasil de Comunicação vai realizar uma perícia médica para determinar se há uma epidemia particular na EBC, afetando a saúde dos funcionários, ou é fraude mesmo o volume gigantesco de atestados médicos desde o início do ano.
As coisas mudam
O DEM lançou Rodrigo Maia, presidente da Câmara, pré-candidato a presidente. Não decolou nas pesquisas e agora deve fechar com o PSDB de Alckmin, mas chegou a conversar até com Ciro Gomes.
Inadimplência
O Norte é a região com o maior índice de inadimplência da população: 48,2%, o Sul tem o recorde inverso, a menor taxa entre consumidores: 36,1%. Os dados são da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) do DF.
Prioridade é a plateia
Em fórum da ANPtrilhos (entidade ligada ao transporte ferroviário), os pré-candidatos Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB) juraram prioridade ao transporte ferroviário. Todos dizem isso.
Ninguém abre mão de nada
Assim como o ex-governador Arruda, o ex-vice do DF Tadeu Fillippeli não abre mão de o MDB indicar o vice de Jofran Frejat (PR). E Izalci Lucas (PSDB) não abre mão da cabeça de chapa. Frejat bate o martelo hoje sobre a candidatura. Mas a decisão semana passada foi desistir.
O rombo é garantido
O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019, senador Dalírio Beber (PSDB-SC) vê o texto como um raio-x das contas para o próximo presidente e prevê mudanças. A única certeza é o rombo incontornável.
Prestação de contas é bom
No próximo dia 25 começa a prestação de contas dos partidos à Justiça Eleitoral. Errar nas contas pode acarretar em multas, suspensão de cotas do fundão e até em afastamento de candidatos.
Pensando bem…
…não ter candidato a vice não é moda. É necessidade.