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Futuro presidente será um político das antigas

As pesquisas indicam que quase todos os eleitores querem renovação, mas, ao serem perguntados sobre intenção de votos, escolhem políticos das antigas. Gente que é ou já ocupou cargo político, como os que se lançaram ao Planalto, à exceção do inviável João Amoêdo (Novo). O líder nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL), por exemplo, é deputado federal desde 1990, passou por 9 partidos e tem três filhos políticos.

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Velhos conhecidos

Os que estão à frente nas pesquisas são velhos conhecidos, como Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB)

Recomendados

Nem exceção escapa

O empresário Flávio Rocha (PRB), que já desistiu, apareceu como fato novo na campanha, mas nos anos 1990 foi deputado federal potiguar.

‘Novos’ e veteranos

Álvaro Dias é político há 50 anos. Rodrigo Maia (DEM), Fernando Collor (PTC) e Manuela D’Ávila (PCdoB) também são “tradicionais”.

Exceção única e irreal

Só João Amoedo (Novo) pode dizer que é novidade, seu partido não aceita filiação de veteranos no ramo. Mas quase não tem tempo de TV.

Absolvido, Delcídio quer
de volta seu mandato

Absolvido no caso em que ficou preso 87 dias por “tentativa de atrapalhar as investigações” da Lava Jato, e depois cassado, Delcídio do Amaral (ex-PT) está assanhado para disputar vaga no Senado pelo Mato Grosso do Sul. Ele tem discutido em Brasília aspectos legais, mas diz a amigos que, absolvido, não espera dificuldades na obtenção de liminar que garanta a candidatura. Vai embolar a disputa contra nomes como o ex-aliado Zeca do PT e seu ex-suplente Pedro Chaves (PRB).

Disputa acirrada

Também disputam as duas vagas de Mato Grosso do Sul o atual senador Waldemir Moka (MDB) e o ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB).

Ex-PT, agora PTC

Ex-líder do governo Dilma, Delcídio abandonou a condição de petista mais detestado pelos petistas para se filiar ao PTC, seu atual partido.

Ele tem nova turma

Delcídio agora é aliado do ex-governador André Puccinelli (MDB), que também esteve preso acusado de sete crimes ligados a corrupção.

País rico é outra coisa

O Conselho Nacional do Ministério Público fará um censo racial. Quer saber quantos são negros no MP. Não precisava: levantamento desta coluna, em maio, sem custos para o contribuinte, mostrou que são seis mulheres e três homens procuradores negros. E 71,26% são brancos.

Vice em aberto

O PSL fará sua convenção no próximo domingo, no Rio, para referendar a candidatura presidencial de Jair Bolsonaro. Mas deixará o posto de vice em aberto, para futuros entendimentos e alianças.

Vai e volta

A presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, revogou a própria liminar para autorizar um contrato absurdo da estatal Telebrás com a americana Viasat para explorar por uma mixaria o satélite estratégico de comunicação, inclusive militar, que custou R$ 2,8 bilhões ao Brasil.

Fica, Temer

Cada viagem internacional de Michel Temer equivale a três, já que os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Olveira (Senado) também saem do país para não assumir e ficar inelegíveis.

A sorte de Rollemberg

Em Brasília, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que sempre foi considerado um político de sorte, ri à toa com a crise no grupo que até já dividia cargos de secretariado do futuro governo. Ele é o maior beneficiado pela desistência de Jofran Frejat (PR), líder nas pesquisas.

Clássico 171

Quando telemarketing se confunde com vigarice: para “provar” que a cliente solicitou o plano mais caro, a TV por assinatura SKY enviou-lhe gravação em que o solicitante é seu “irmão” (ela não tem irmão), numa ligação em que a operadora é quem informa o CPF da vítima. 

O Pólo bomba

Números da Suframa revelam que o Pólo de Manaus faturou R$ 30 bilhões no primeiro quadrimestre do ano. Crescimento significativo, em tempos de crise, de 21,55% em relação ao mesmo período de 2017.

Começo da campanha

A campanha política de 2018 começa 11 dias após a data limite para a realização das convenções partidárias que vão escolher os candidatos em 5 de agosto. Oficialmente tudo começa para valer em 16 de agosto.

Pensando bem…

…a indefinição dos partidos sobre seus próprios candidatos mostra que nem os políticos sabem em quem vão votar.

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