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‘Se houver cada vez mais adaptações de HQs quem ganha é o cinema’, diz Heitor Dhalia

Hollywood encontrou nos quadrinhos histórias boas e já testadas, e passou a adaptá-las para as telonas. Agora, o Brasil começa a descobrir sua indústria de quadrinhos e nos próximos meses teremos três adaptações: “Doutrinador” (setembro), “Turma da Mônica – Laços” (2019) e “Tungstênio”, longa de Heitor Dhalia baseado na obra de Marcelo Quintanilha, que está em cartaz.

“O mérito é todo dos quadrinhos. Quintanilha é um dos maiores quadrinistas brasileiros da atualidade, premiado na Europa, e outros artistas também estão criando um trabalho nacional fantástico. Uma das cenas mais importantes do Brasil hoje talvez seja o quadrinho. Se houver cada vez mais adaptações, isso é um benefício para o cinema por méritos dos quadrinhos e não o contrário”, afirmou Dalia em entrevista exclusiva ao Omelete.

Há alguns anos cineastas tentam adaptar o trabalho de Quintanilha, porém nenhum deles agradava o quadrinista. Isso até conhecer Dhalia, conhecido por filmes como Serra Pelada e O Cheiro do Ralo. “Me senti muito à vontade com a maneira como começamos a conversar. Foi muito rápido e ágil”, explicou o quadrinista, que elogiou a preocupação do diretor em adaptar sua história da melhor maneira possível.

Assim como a HQ, o filme apresenta quatro personagens. Cada um deles passa por dilemas pessoais, que vão dificultar os caminhos que parecem os mais corretos.

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