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Senado pode ampliar CPI para outras agências

Senadores relutam no apoio à CPI sobre as relações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com operadoras de planos de saúde, proposta pela senadora Lídice da Mata (PSB-BA), porque preferem estender as investigações a outras “agências reguladoras” cuja atuação também gera suspeitas. Caso da Anac (aviação civil), especialista em alegrar empresas aéreas e infelicitar seus passageiros. Apesar disso, a CPI da ANS já tem as 27 assinaturas necessárias.

Trama contra o cidadão

A CPI da ANS deve investigar a estratégia das operadoras de forçar a adesão a planos empresariais, onde a agência não regula os preços.

Recomendados

Uma só para a ANP

As relações de distribuidores de combustíveis com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), segundo os políticos, já justificariam CPI exclusiva.

Choque de investigação

A Aneel (energia elétrica), que mais parece uma entidade empresarial, também está na mira de vários congressistas.

CPI dos cabides

Devem ser investigadas Anatel, Anvisa, ANTT e Antaq por sua atuação e sua utilidade: algumas viraram meros “cabides” de empregos.

Governo demitiu só 118 por corrupção, em 2018

Protegidos pelo instituto da “estabilidade no emprego”, ainda em vigor, os funcionários públicos precisam se esforçar muito para serem demitidos. Ainda assim, nos primeiros quatro meses do ano, o governo federal conseguiu concluir os processos de demissão de 118 por “atos relacionados à corrupção”. O número pode ser considerado modesto, considerando-se tantos escândalos investigados nos últimos anos.

Demissões diminuíram

Entre janeiro e abril, foram demitidos 183 servidores, 65% deles por corrupção. O recorde é de 2016: 549 demitidos. Em 2017 foram 506.

Fresta rara

Corrupção é uma das raras chances que o governo tem para abrir e concluir processos de demissão de funcionários públicos.

Luz no túnel

Projeto da senadora Maria do Carmo (DEM-SE) possibilita a demissão de servidores que se revelem desinteressados ou incompetentes.

Senado vota venda direta

Pode ser inócuo o “grupo de trabalho” inventado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) para tentar fazer o Conselho de Defesa Econômica (Cade) desistir da liberação da venda direta de etanol aos postos: nesta terça (19), o Senado deve votar projeto que torna legal a medida.

‘Nenhum’ é forte

No cenário onde o candidato petista seria Fernando Haddad, “Nenhum” está à frente com 27%, seguido por Bolsonaro com 21%, Marina Silva (Rede), 13%, e Ciro Gomes (PDT), 10%, diz pesquisa XP/Ipespe.

Preconceito

Sem a resistência das patrulhas que foram até o STF tentar acabar com a vaquejada, que movimenta economia de pequenas cidades do Nordeste, a Câmara caminha para criar o Dia Nacional do Rodeio.

Brasil está mesmo na lona

O Brasil está na lona: tem gente achando que a CBF “traiu” por não ter sido voto de cabresto da Conmebol, na escolha do local da Copa de 2026. Só os ingênuos achavam que o presidente da CBF, escolhido por Marco Polo Del Nero, votaria no país que prendeu José Maria Marin.

Senhor corrupção

Pesquisa FGV/DAPP sobre as mensagens postas em Twitter, no Brasil, Lula é o político mais associado à corrupção: 77,8 mil referências na primeira semana de junho. Jair Bolsonaro teve 27 mil menções.

Contagem regressiva

Em 2017, o Dieese estimava 100 mil demissões nos sindicatos, durante o ano de 2018, após o fim da indecorosa contribuição sindical. Parece que exagerou. Mas ainda restam seis meses de crédito.

Caras regalias

As despesas do contribuinte com ex-presidentes da República com seguranças, assessores, diárias, passagens, carros oficiais e cartões corporativos já somam cerca de R$ 37 milhões, desde 1999.

FHC, 87

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso completa 87 anos nesta segunda-feira (18). Ele foi o 34º presidente do Brasil, além de ministro e senador. Hoje, ocupa o tempo dando palpites sobre política nacional.

Pensando bem…

…se a moda pega, Fernandinho Beira-Mar pode comentar a Copa no Catar 2022.

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