Apontado como uma das opções do PT a Lula, na eleição presidencial, o ex-ministro Celso Amorim deve ter maior afinidade ideológica com a turma de Jair Bolsonaro, que certamente aprecia o seu nacionalismo botocudo, que há décadas vem causando estragos. Foi o caso da reserva de mercado da informática, da qual foi um dos ideólogos, que atrasou o desenvolvimento nacional em pelo menos uma década.
Vanguarda do atraso
Em seu livro Lanterna na Popa, Roberto Campos registrou a ignorância de Amorim e Luciano Coutinho, parceiros do protecionismo atrasado.
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Pirataria alegre
Amorim e Coutinho não distinguiam “pirataria alegre de autonomia tecnológica”, dizia Campos. A dupla se reencontrou no governo Lula.
Chefe de cartório
“Enfant terrible” da ditadura, Celso Amorim foi designado presidente da Embrafilme, cartório do regime militar que bancava o cinema nacional.
Falta explicar
Celso Amorim também não explicou a esquisita tentativa de fazer o Brasil comprar baterias antiaéreas russas Pantsir-S1 por R$ 3,2 bilhões.
DF tem 35 oficiais da PM ganhando acima do teto
Entre os marajás do serviço público do Distrito Federal, há 35 coronéis, majores e capitães da Polícia Militar que em janeiro receberam gordos salários acima do limite constitucional de R$ 33,7 mil, correspondentes aos vencimentos de ministro do Supremo Tribunal Federal. Entre os campeões dos altos salários, há três tenentes-coronéis e uma coronel que receberam bem acima do teto mesmo após todos os descontos.
Campeão aposentado
O maior salário na PM de Brasília, em janeiro, foi do tenente-coronel Helio Ferreira da Costa, da reserva, que recebeu R$ 37,7 mil líquidos.