Todos os servidores da Prefeitura de Campinas vão ser obrigados a pagarem a contribuição sindical, sob protesto da oposição. A decisão foi tomada numa assembleia com 200 servidores na última sexta-feira. Até então apenas os 960 funcionários celetistas pagavam o imposto. Agora os 16 mil estatutários também entraram no bolo. O desconto é de um dia de trabalho. Se levar em conta um salário médio de R$ 3 mil, os cofres do sindicato irão receber cerca de R$ 1,6 milhão ao ano. Como a cobrança obrigatória havia sido extinta pela reforma trabalhista, mas deixou em aberto a possibilidade de o imposto voltar mediante uma aprovação em assembleia da categoria, o sindicato cumpriu o script. Jadirson Tadeu Paranatinga, coordenador do Sindicato dos Servidores Municipais, não vê problema de representatividade na assembleia. “O trabalhador da prefeitura sempre foi omisso em relação às assembleias. Nem sempre participava das greves, mas todos eram beneficiados com os reajustes. A assembleia foi convocada uma semana antes e todos poderiam participar. Agora terão de acatar a decisão que foi tomada em assembleia e vão ter que pagar a contribuição sindical. A assembleia tem a palavra final”, disse Cohen. O servidor poderá até pedir para não pagar, mas Cohen diz que isso vai para a Justiça. A assembleia foi barulhenta e a oposição até tentou impedir a cobrança, mas foi voto vencido.

Protesto

Muitos servidores da Emdec, empresa que gerencia o trânsito da cidade, estão trabalhando vestidos de roupas pretas em protesto pela mudança de plano de saúde. A revolta se dá em razão de resultado do leilão já ter apontado como vencedor o hospital Samaritano. Hoje o prestador de serviços é a Unimed. Os servidores entendem que haverá restrições de médicos. A Emdec informou que o processo ainda está em andamento.

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