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Omissão de Alckmin dificulta reforma, diz governo

O Planalto não se conforma com a omissão do governador Geraldo Alckmin, presidente do PSDB, no esforço para aprovar a reforma da Previdência, que faz parte do programa partidário tucano. Em cima do muro, como é comum no PSDB, Alckmin não se move pela aprovação da reforma apesar de ser esse um dos fatores de asfixia das contas do governo de São Paulo e do governo federal, que pretende chefiar.

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Fingindo-se de morto

O Planalto tem monitorado: Alckmin não defende a necessidade da reforma, nem trabalha por ela, há pelo menos dois meses.

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É o que falta

Na avaliação do Planalto, com o apoio de toda a bancada federal do PSDB, de 42 deputados, a reforma seria aprovada.

Debaixo da cama

Quando Temer ameaçou excluir Estados e municípios da reforma da Previdência, Alckmin chiou. Mas não ajuda com medo de perder votos.

Via de mão dupla

Se o PSDB não apoiar a reforma da Previdência o PMDB não apoiará a candidatura de Alckmin em nenhum dos 5.517 municípios brasileiros.

Aéreas é que definem distância entre poltronas

Costuma-se dizer que as empresas reguladas capturaram as regras (e vontades) das agências reguladoras. Parece ser o caso das empresas aéreas, que conseguem o que querem na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), como a instituição da cobrança de bagagem, criando um negócio milionário, e até o fim da exigência de distância mínima entre poltronas. Agora, as empresas é que decidem, abrindo o caminho para abusos. Há 18 projetos na Câmara sobre o tema, mas não andam.

Mesa virou enfeite

Nos aviões da Latam, por exemplo, para a maior parte dos passageiros passou a ser impossível, por exemplo, abrir a mesinha.

Ameaça à segurança

O assento à frente, na Latam, fica a 30 cm do nariz do passageiro, que fica sujeito a ferimentos com freadas bruscas, na aterrisagem.

Situação humilhante

A distância entre poltronas dificulta o acesso do passageiro ao assento. Na chilena Latam, todos viajam entalados, desrespeitados, humilhados.

No muro, feito tucano

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa prometeu responder até janeiro ao gentil convite do PSB para ser candidato a presidente. Até agora, nada. Continua assuntando.

Foro dá nisso

Sem mandato nem foro privilegiado, Lula foi investigado, denunciado e condenado em 3 anos. Inquérito contra o senador Romero Jucá (MDB-RR), com privilégio de foro, dormitou por 14 anos até prescrever.

Vale tudo eleitoral

Está com toda pinta de manobra política a demora para a Vale anunciar a siderúrgica em Marabá, no Pará. Foi aprovada em dezembro, mas seguram o anúncio para não favorecer o governo estadual, em prejuízo das pretensões eleitorais do ministro Helder Barbalho (Integração).

Complicou

O terror das cerimônias é a segunda parte do hino e ontem, enquanto a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, cantou a plenos pulmões, o do Senado, Eunício Oliveira, e da Câmara, Rodrigo Maia, calaram-se.

Pisou na bola

Pegou mal a ausência do presidente Michel Temer na abertura do ano legislativo, com a presença dos chefes dos demais poderes. Para quem precisa de votos para reformar a Previdência, foi gol contra.

Ninguém nem viu

O perfil oficial de Aécio Neves (PSDB) no Twitter está parado desde setembro. Eleito senador por Minas Gerais com 7.565.377 de votos (quase 40% dos votos válidos), ele sumiu, ninguém sabe, ninguém viu.

Prova dos nove

Premiação mais secreta do país, a Mega Sena faturou R$ 62 milhões e acumulou pela nona vez em dez sorteios. O próximo prêmio, previsto em R$ 56 milhões, será o maior do ano. Resta saber se será pago.

Quem tem voto

Os políticos estão mesmo mais sujos do que pau de galinheiro? Pelo sim, pelo não, só tradicionais – como Lula, Alckmin, Bolsonaro e Marina – ultrapassam, aqui e acolá, 15% das preferências para presidente.

Pergunta na sacristia

Foi Delúbio Soares, para quem tudo acabaria virando piada de salão, quem fez Lula gargalhar na missa de 1º ano da falecida?

Poder sem pudor: sofrimento com álibi

Jorcelino Tolentino da Gama, vice, rompeu com o prefeito de Paranaguá (PI), Avelino Lopes, e decidiu candidatar-se à prefeitura. O prefeito foi à Justiça para impugnar a candidatura, alegando que Jorcelino assumira o cargo. Até apresentou um ofício assinado por ele. Convocado pelo juiz, Jorcelino negou que a assinatura fosse sua:

– Doutor juiz, eu tenho a maior dificuldade de assinar o meu nome. Quando assino, é um sofrimento. E este ano eu não tive esse sofrimento.

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