Esta semana, mais uma crise de segurança pública no Rio de Janeiro. Bandidos parando as principais vias de trânsito da cidade, com motoristas e, claro, pedestres acuados desviando de bala de fuzil. Bandido não pode ter fuzil.
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O secretario Roberto Sá falou comigo ao vivo no “Brasil Urgente”. Só no ano passado foram apreendidos 500 fuzis na Cidade Maravilhosa. Continua linda, mas em pânico.
Em cada hora, uma arma de fogo é tomada do crime. Do começo do ano até agora, 15 policiais foram mortos. Se não temos como impedir o contrabando de armas pesadas ao longo das fronteiras do Brasil porque não aumentar a pena de que porta fuzil de 3 para 6 anos, por exemplo?
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Cenas dignas de guerra. Povo deitado no chão atrás dos carros e bala comendo solta ao som da bateria do crime no Carnaval da impunidade. Logo depois, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, declarou que a segurança faliu no país. Falou também comigo ao vivo no “90 Minutos”, da Rádio Bandeirantes. Defendeu a criação de uma Força Nacional permanente, que começaria inicialmente com 2.000 homens. Boa parte viria de soldados integrados ao serviço temporário do Exército. Foi além. Defendeu mais que discussão ampla, ação com emenda na Constituição que propicie mais apoio às leis e a quem faz cumprir a defesa do nosso direito de ir e vir.
Até o presidente Temer acordou para a realidade com a criação de ministério de Segurança, sob comando de ministro da Justiça. Qualquer coisa que possa ser feita já para coibir, desde crimes de corrupção, evasão fiscal, que sangram o país, até crimes comuns, que também sangram o povo brasileiro, tem que ser feita agora, ainda que tarde.
Tem mais. Qualquer candidato que não tiver planos que garantam a segurança social e física de qualquer cidadão brasileiro nem entre em disputa eleitoral, que vai ficar no meio do caminho. Enfim, nosso povo não aguenta mais tanta violência. Não queremos ficar do lado de cá da arma assassina de ninguém quando quem deveria cuidar disto saqueia os cofres do Brasil.