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Deixe seu filho brincar!

Imagine levar seu filho ao pediatra e, ao fim da consulta, ler a seguinte prescrição na receita médica: “brincar mais”. Pois esse “remédio” está sendo cada vez mais aplicado pelos especialistas. Inúmeros estudos, de várias áreas do conhecimento, já comprovaram que as brincadeiras contribuem para a saúde, para o aprendizado, para a formação da identidade, para a socialização, para a criação de vínculos afetivos – e mais um extenso “etc” nesta lista. “Brincar não é mais uma assunto pequeno dentro da pediatria”, diz Ricardo Ghelman, coordenador do Programa de Pediatria Interativa do Instituto da Crianças, da Faculdade de Medicina da USP.

Comer, dormir, jogar

Tão importante quanto comer e dormir bem, praticar jogos lúdicos é fundamental para os pequenos. E é dever dos pais garantir que as crianças tenham tempo e espaço para brincar.  O tipo de brincadeira que mais agrada tem uma relação direta com a faixa etária da criança. Chocalhos e móbiles que fazem a alegria dos bebês de 1 ano não vão seduzir um garotinho de 4 anos, claro. Mas não é só a idade que importa. O temperamento do seu filho também influencia na escolha das brincadeiras. É preciso respeitar.

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Uma brincadeira para cada temperamento

As crianças são divididas pelos especialistas em quatro tipos de temperamento. Confira abaixo.

Melancólicas: introspectivas, sérias. As brincadeiras favoritas são aquelas com poucas crianças, pouco barulho, que exigem concentração, como desenhar e fazer desenhos manuais.

Fleumáticas: também não gostam de muito movimento e agito, são introspectivas, mas não tão sérias e tristonhas. Gostam de comer e descansar. Para essas, brincar de casinha, de massinha, de lama.

Sanguíneas: essas crianças não conseguem ficar paradas, adoram o ar, o vento, adoram correr. Gostam de brincar de bola, de pular corda e se divertir com jogos rápidos.

Coléricas: de pavio curto, essas explodem com facilidade. Gostam de brincar de coisas fortes, com movimentos bruscos, como luta e cabo de guerra.

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