Colunistas

Diplomata pede na Justiça (e ganha!) posto em Paris

A Justiça Federal da Brasília concedeu ao diplomata Sóstenes Arruda de Macedo remoção a um dos melhores (talvez o melhor) postos da carreira diplomática: Paris. Ele argumentou que existiam vagas no Consulado do Brasil e, portanto, a chefia do Ministério das Relações Exteriores precisaria enviá-lo à França. O processo de promoção e remoção de diplomatas é interno ao Itamaraty, definido por regras de desempenho e também pelo “apoio político” dos colegas da carreira.

Inédito

É inédita a sentença que interfere no processo interno de remoção de diplomatas, assinada pelo juiz Charles Renaud Frazão de Moraes.

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Habituê

Macedo também acionou a Justiça para exigir senhas e arquivos do Consulado do Brasil em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia). Ganhou.

Liminar

Cabem recursos das decisões da Justiça favoráveis ao diplomata. A ida dele para o Consulado do Brasil em Paris ainda não é certa.

Recursos

A Advocacia-Geral da União confirmou a esta coluna que vai recorrer das decisões favoráveis ao funcionário da carreira diplomática.

Reforma trabalhista triplicou empregos no Natal

A reforma trabalhista, que entrou em vigor no mês passado, fez aumentar as ofertas de emprego no comércio do Distrito Federal, segundo o presidente do Sindivarejista-DF, Edson Castro. Em relação a 2016, praticamente triplicou a oferta de empregos. Ele lamentou que a reforma não tenha entrado em vigor no máximo em setembro deste ano: “A oferta de postos de trabalho teria sido muito maior”, avalia.

Rápida recuperação

Só no comércio de Brasília a crise econômica eliminou quase 5 mil postos de trabalho. Só neste fim de ano, 2 mil foram recuperados.

Faltou tempo

Com a reforma trabalhista aprovada há mais tempo, os comerciantes poderiam conhecer melhor as novas regras e apostar em contratações.

Natal gordo

A retomada do crescimento fará do Natal de 2017 o melhor dos últimos anos, segundo especialistas como o professor Luiz Paulo Rosenberg.

Inacreditável

Oscilaram da gozação à repulsa as reações no governo à carta do presidente da Ajufe (entidade de juízes federais), Roberto Veloso, celebrando a preservação dos super-salários e outros privilégios da magistratura, em 2017. No Planalto, foi classificada de “indecência”.

Sem paralelo

Ao defender o projeto que criminaliza o desrespeito ao teto salarial para servidor, o deputado Wadih Damous (PT-RJ), destacou que o Judiciário em 2016 custou R$175 bilhões ao País, 270% a mais que em 2015.

Alteração

Citada no escândalo que levou o ex-governador do Mato Grosso Sinval Barbosa à prisão, a empresa FDL Serviços mudou de nome para EIG Mercados, e garante que mudou e até afastou os antigos gestores.

Vidências

O vidente Carlinhos afirmou ao programa “Minha Brasília”, com segurança, que o ex-presidente Lula vai para a cadeia, “mas será solto logo”, e que Álvaro Dias, do Podemos, se elegerá presidente em 2018.

Visitante espaçoso

O presidente da Guiana só conseguiu visitar Brasília, esta semana, porque a FAB foi buscá-lo em Georgetown. Quatro horas de voo. Em voo de carreira seriam 14 horas. Apesar de fazer fronteira com o Brasil, a Guiana está mais longe de Brasília que Europa ou Estados unidos.

Que País é Este?

O ex-governador de Minas Francelino Pereira, falecido ontem aos 96 anos, fez a pergunta que acabaria celebrizada, de gozação, no hit “Que País é este?”, de Renato Russo. A expressão original era indignação com quem não acreditava no ditador da ocasião, Ernesto Geisel.

Tensão para o molusco

Se for mesmo em cana, Lula não estará só. Outros ex-presidentes estão na mesma situação, como Park Geun-hye (Coreia do Sul), Donald Tsang (Hong Kong), e Luis Ángel González-Macchi (Paraguai).

Parece que foi ontem

Geraldo Brindeiro terá dificuldades de engavetar a denúncia: o relatório técnico de peritos da Caixa que constata graves irregularidades no contrato (oito vezes aditado) das obras da nova sede da Procuradoria-Geral da República. (Publicado aqui em 13 de dezembro de 2001).

Pensando bem…

…pela primeira vez em três anos o ano acaba com a certeza de que no ano que vem o presidente será o mesmo.

Poder sem pudor: a gravata e o cabeleireiro

Certo dia, no Senado, Esperidião Amin (SC) e Cid Sabóia (CE) discutiam a cor da gravata do peemedebista cearense. O careca catarinense ironizou, sugerindo que o colega exportasse a gravata para a Espanha: suas cores fortes substituiriam com sucesso a capa vermelha usada pelos toureiros. Sabóia matou a pau:

– Gostaria que você me informasse o endereço do seu cabeleireiro. Um dia eu posso precisar…

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