Colunistas

Gestão leviana deixou os Correios em frangalhos

Gastando R$12 bilhões por ano com funcionários, além de benefícios jamais vistos nem mesmo em sociedades socialistas, os Correios se encontram em situação tão ruim que nem a privatização a salvaria. Dificilmente apareceria comprador para uma empresa com serviços em declínio e 108 mil empregados com estabilidade no emprego, obrigada a bancar plano de saúde para 450 mil, incluindo até cônjuges e os pais.

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Corrida ao ‘ouro’

Seguidas gestões levianas, em governos do PT, canibalizaram os Correios inchando seus quadros e distribuindo benefícios impagáveis.

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Quebraram a empresa

O governo Dilma Rousseff (PT) herdou os Correios lucrando R$500 milhões e entregou a estatal com prejuízo de R$2,5 bilhões ao ano.

Roubaram a empresa

Os Correios abandonaram a antiga eficiência e fizeram crescer as indenizações por “extravio” (ou roubo mesmo) de encomendas.

Política de terra arrasada

Em 2011, os Correios tiveram de pagar 958 mil indenizações. Absurdo? Em 2016, foram 10 milhões de indenizações por extravio.

Poderoso na CNC larga boquinha após 30 anos

O poderoso tesoureiro da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Gil Siufo, no cargo há quase 30 anos, vai pendurar a caneta: finalmente anunciou que não é mais candidato a nada. Houve festa: nas federações. Ele só perde para o carrapato-mor Antônio Oliveira Santos, na presidência da CNC há 36 anos. Siufo se antecipou ao movimento que o convidaria a se retirar da eleições na CNC, no ano que vem.

Construtora CNC?

Fora da CNC, Gil Siufo perderá o controle do orçamento anual estimado em R$5 bilhões, que bancava inclusive obras espetaculares.

Mandava em tudo

Espécie de “primeiro-ministro” da CNC, Siufo controla também a área de Relações Institucionais, que faz os contatos com o mundo político.

Sinal de paz

A renúncia de Gil Siufo, em reunião de diretoria, foi celebrada como sinal de paz entre as federações associadas à CNC.

Salário na Oi: R$40 milhões

O Ministério Público do RJ apontou várias ilegalidades do plano de recuperação judicial apresentado pelo presidente da operadora Oi, Eurico Teles, entre elas a regra que o torna indemissível por 5 anos, com salários de R$40 milhões por ano ou R$200 milhões no total.

Walfrido não será vice

O ex-presidente Lula pode procurar outro vice: seu “sonho de consumo” Walfrido dos Mares Guia, consultado, recusará o convite para ser o vice, em 2018. Totalmente dedicado a atividades empresariais, isso não faz parte do seu projeto político e pessoal.

Etanol de milho polui

O etanol à base de milho é muito poluente, entre outras razões, pela grandes quantidades de herbicidas e fertilizantes à base de nitrogênio usados no plantio. Na combustão, gera a emissão de gases poluentes.

Dida está bem

Repórter fotográfico do Estadão tão querido quanto admirado, Dida Sampaio se submeteu nesta segunda (18) a cirurgia para se livrar de aneurisma na aorta. Deu tudo certo, para alívio da família e amigos.

Então é Natal

Sem quórum sequer para carteado, o Senado já exibe gravações de reuniões na TV. Às 16h desta segunda (18), exibia uma sessão pelos 80 anos da UNE, realizada em 10 de agosto.

Clamor por regras

O projeto de lei que regulamenta a profissão de lobista não tem apoio popular segundo o Votenaweb (60% contra), mas profissionais de relações institucionais lutam por regras claras de atuação do setor.

Tristeza para trás

Ao ser informado da absolvição no STF junto com o filho, deputado Arthur Lira (PP-AL), o senador Benedito de Lira (PP-AL) se emocionou, lembrando os três anos de tristeza e aflição que viveram. Ele recebeu a sentença como um passaporte para sua reeleição, em 2018.

Nascendo redondo

A partir desta terça (19), pela primeira vez em 914 dias, o Sol não vai nascer quadrado para Marcelo Odebrecht, preso em 19 de junho de 2015. Foi a primeira vez que o Brasil viu bilionário em cana.

Herói da oposição

Ao anular a medida provisória que adiava o aumento de servidores, mais uma vez o ministro Ricardo Lewandowski alegrou a oposição.

PODER SEM PUDOR

Slogan infeliz, derrota certa

Na eleição de 1994 não era mesmo a vez do candidato do PMDB ao governo paulista, Barros Munhoz. Pudera. O símbolo da campanha era um garfo e um prato com o slogan “Ninguém é feliz de barriga vazia”. E contratou centenas de moças para agitar bandeiras com isso, nas ruas. Além de errar na logomarca e no slogan, a campanha deixava as moças horas a fio, sob sol e chuva. Elas enfeitavam certa vez a inauguração de um comitê do PMDB, mas quando o candidato chegou foi recebido com mau humor. Eram 20h e estavam ali desde as 10h, sem comer. Uma delas deixou Munhoz constrangido:

– Olha, doutor Munhoz, a gente está de barriga vazia!

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