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PMDB indica farmacêutico para produção mineral

A indicação política apequena órgãos técnicos, como o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), responsável pela gestão das riquezas do subsolo do Brasil. As indicações políticas contemplam até farmacêutico para cuidar do subsolo. A esperança do setor é a recém-criada Agência Nacional de Mineração (ANM), com a garantia de absorção dos concursados altamente qualificados do DNPM.

Tem Melhoral?

Político ligado ao PMDB e dono de farmácia no interior, Sidnei Eckert foi nomeado superintendente do DNPM no Rio Grande do Sul.

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Vai um churrasco?

No Rio, a superintendência do DNPM foi entregue pelo PMDB a um fisioterapeuta, sócio de uma churrascaria.

Vai uma Cibalena?

Na Paraíba, a principal autoridade da área de subsolo é farmacêutico de formação. Mas o que o levou ao cargo foi a ligação ao PMDB.

Desleixo

O PMDB nomeou 9 superintendentes estaduais no DNPM, e 7 ainda estão vagas. Ficam nos estados de AL, ES, PE, PI, RN, RR e SE.

Poupadores: acordo pode ser assinado até 2ª

A ministra Grace Mendonça (Advocacia Geral da União) espera confirmar a assinatura a qualquer momento, no máximo até segunda-feira (11), do acordo de R$12 bilhões entre bancos e poupadores prejudicados pelos planos econômicos. O governo tenta vencer a resistência de escritórios de advocacia que estariam manobrando o adiamento da assinatura para aumentar seus ganhos.

Trapalhada

A revelação da manobra dos advogados causou reboliço. O Banco do Brasil até informou que não dispõe de banca de advocacia contratada.

Manobra negada

Nelson Wilians & Advogados, banca contratada pelo Banco do Brasil no governo Dilma, nega manobra para postergar assinatura do acordo.

João sem braço

Após ignorar contatos da coluna, impondo espera de até 51 minutos ao telefone, a assessoria da Nelson Wilians “estranhou” o registro disso.

Idolatria comprada

O ex-ministro Antonio Palocci contou ao Ministério Público Federal, segundo Veja, que o ex-ditador Líbio Muamar Kadafi deu US$1 milhão a Lula, na campanha de 2002. Agora dá para entender por que Lula se referia ao facínora como “meu líder, meu irmão, meu ídolo”.

Antes que nos vejam

A Câmara liberou a assinatura do ponto dos deputados já às 5h30 da manhã desta quinta (7), para que eles tivessem tempo de pegar voos mais cedo para seus Estados. Só voltarão a trabalhar na terça (12).

Faltou contar

Tiririca disse o que muita gente queria dizer, mas, ao contrário do eleitorado que o elegeu deputado, ele recebeu R$3 milhões em salários e torrou R$ 1,28 milhão com a cota parlamentar desde que foi eleito.

Rara vitória

A prisão do Bandidão 157 foi notícia até na Alemanha, mas o jornal Deutsche Welle, de Hamburgo, torce o nariz: “A captura do chefe do crime representa uma rara vitória para as autoridades do Rio”.

Sujou na limpeza

O Ministério Público de Contas do DF quer anular o contrato de limpeza pública, emergencial, da empresa Sustentare. A proposta derrotada na licitação, da Cavo, faria o governo economizar R$ 2 milhões por mês.

Parece que foi ontem

A Odebrecht deu US$ 200 mil à campanha de Cristovam Buarque (PT) ao governo de Brasília, em 1994. Virou escândalo e o PT até prometeu devolver a grana. Nunca o fez. (Publicada em 8 de dezembro de 1998).

Sem erro

Pedro Parente garantiu ter autonomia “que nenhum outro presidente teve” na Petrobras. Isso mostra que a interferência política na empresa acabou. E que, agora, os diretores responderão sozinhos por tudo.

Fundão multiplicador

O fundão eleitoral de R$ 1,7 bilhão (para a eleição de 2018) foi a única “conquista” da reforma política no Congresso, este ano. Mas “pode chegar até a R$ 8 bilhões”, diz o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Pensando bem...

…com cinco dias de folga desde ontem, o Natal chegou cedo em Brasília. Mas apenas para deputados federais.

PODER SEM PUDOR

Picolé de brasileiro

Presidente da União Nacional dos Estudantes no início dos anos 1980, Aldo Rebelo viu-se cercado de convites internacionais. Foi a Moscou, cujo governo, então soviético, não lhe inspirava confiança. Militante do PCdoB, Rebelo via nos funcionários do Kremlin repulsivos revisionistas. Ao desembarcar, um solícito funcionário soviético insistiu para que ele vestisse um casaco térmico. Camarada Aldo recusou, achando-se agasalhado, e ganhou a rua. Repentinamente, perdera todos os movimentos. A temperatura, em Moscou, estava a 39 graus negativos. O brasileiro, sob a insuficiente lã dos velhos agasalhos, parecia congelado. Solícito, o russo jogou sobre ele o feioso, porém eficiente, abrigo térmico; e, aos poucos, o presidente da UNE foi recuperando a mobilidade. Chateado, o revolucionário Aldo ficou devendo essa gentileza à camarilha revisionista soviética.

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