A indústria da moda é gigantesca e ainda sobrevive, com alguns pequenos ajustes, com os mesmos processos da revolução industrial. São mais de US$ 2 trilhões (de dólares) em itens vendidos ao ano no mundo mas, entre eles, poucos são inovadores.
A disruptura funcional é quase inexistente e, cada vez mais, as grifes gastam fortunas com influenciadores e mídia on-line para divulgar (como se fossem novos) produtos que, na verdade, são os mesmos há 100 anos. As roupa e os acessórios não vão mudar drasticamente de estética nos próximos anos, ninguém vai sair por ai usando uma calça de três pernas.
A inovação real está no digital, nas novas possibilidades tecnológicas que já podem ser aplicadas em escala para criar vestíveis inteligentes que respondam a demanda da vida urbana na era da conexão. Território que, digamos, a industria da música já adentrou faz tempo – não sem dores. A revolução é penosa para todos, mas principalmente para quem é pego de surpresa.
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Os empresários e estilistas sabem disto e estão o ávidos por novidades (veja o caso da C&A que, pela segunda vez, investe em um Hackathon de wearables) mas todos nós ainda não sabemos de fato como e quais wearables fazem a melhor ponte entre o mundo físico (onde roupas e acessórios fazem sentido) ao mundo digital (que domina todos os nossos sentidos).
No caminho da indústria da moda só existe um destino, o futuro. Let’s go! Para continuar esta conversa, wearbrasil.com.