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Reforma será ao estilo Temer: em suaves prestações

Quase todos os 17 ministros candidatos em 2018 fizeram chegar ao presidente Michel Temer o desejo de continuarem até abril, prazo para desincompatibilização. A tendência de Temer é acatar esse desejo: ele reconhece que os ministros foram leais nas crises, inclusive pagando o preço do desgaste político. E a reforma terá seu estilo: será em “suaves prestações”, até a entrega das chaves dos ministérios, em abril.

Duas mudanças

Por enquanto, haverá mudança em Cidades, de onde o tucano Bruno Araújo se demitiu, e na Secretaria de Governo, um clamor dos aliados.

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Inegociável

A saída do tucano Antônio Imbassahy da Secretaria de Governo é a única “faca no peito” de Temer, exigência dos partidos aliados.

Marca do pênalti

O emprego do ministro Marcos Pereira (Desenvolvimento) também está a prêmio. Ele deve sair em razão do envolvimento em denúncias.

Candidato a ficar

Aloysio Nunes defende a reforma já, mas ele é a razão para que Temer adie a mudança. O presidente quer conservá-lo chanceler até abril.

Safadeza grande na compra de aviões de combate

O bloqueio de R$ 24 milhões em contas do ex-presidente Lula e do filho Luiz Cláudio revela a convicção do Ministério Público Federal quanto ao envolvimento de ambos no tráfico de influência para a compra bilionária de aviões de combate suecos Gripen. O Brasil está pagando US$ 5,4 bilhões por 36 caças (US$ 150 milhões cada), mas a Suíça rejeitou a oferta do mesmo caça a US$ 140 milhões por cada um deles.

Grana pretíssima

O suposto superfaturamento de US$ 10 milhões em cada avião levanta a suspeita de propina próxima dos US$ 360 milhões (R$ 1,2 bilhão).

Vox Populi, Vox Dei

A maioria dos suíços (53,4%) rejeitou, em referendo, a compra dos caças Gripen dois anos e meio após o Brasil do PT fechar a compra.

Primeira parcela garantida

A compra dos caças Gripen custou ao Brasil R$ 1,5 bilhão apenas este ano, no pagamento das parcelas previstas no contrato.

Dilma se enrola

Após ter sido mantida a condenação do marqueteiro João Santana e sua mulher Mônica Moura pelo TRF-4, aumentou o temor da defesa de Dilma no caso do propinoduto dos contratos de sondas da Petrobras.

Preconceito contra Huck

O deputado Roberto Freire (SP), presidente do PPS, gostou do que ouviu na conversa com Luciano Huck, a quem define como um socialdemocrata, mas vê certos setores com uma visão preconceituosa sobre o apresentador. “É preciso superar isso”, recomenda.

Tem bicho muito pior

Após esta coluna informar que “passam bem” os mais de 100 escorpiões encontrados na Câmara dos Deputados nos últimos dias, a hashtag #ForçaEscorpiões ganhou força nas redes sociais.

Triste papel

Após liderar um dos governos mais tristes da história, Dilma Rousseff acha pouco e continua falando mal do próprio país no exterior. Em Berlim, discutiu em evento a “parcialidade” da Justiça do Brasil.

Abuso continuado

No DF, a estatal de energia CEB, onde marajás ganham acima do teto, terá de pagar (ordem da Justiça do Trabalho) metade dos dias parados na greve selvagem que provocou mais de 3 mil apagões em cinco dias.

Fatura dos cartões

O ex-presidente Lula gastou R$ 102,3 milhões em 8 anos com cartões corporativos, contra R$ 95,9 milhões de Dilma em 5 anos e meio. Mas 98% dos gastos são “secretos”, em razão de decreto assinado por Lula.

É aritmética, rapazes

As transmissões esportivas continuam ignorando a diferença entre matemática e aritmética, insistindo na história de que o Corinthians é “matematicamente” campeão. É aritmeticamente campeão.

Benefício para poucos

Roberto Jefferson, presidente do PTB, esclarece que contribuiu como deputado com a previdência por 24 anos, e 20 anos como profissional, e isso explica sua aposentadoria no valor de R$ 24 mil mensais.

Pergunta diante da urna

O que será pior, em 2018, um candidato a presidente inexperiente ou um experiente político querendo governar o país?

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