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Acordo de delação de Cunha ainda é só fantasia

O ex-deputado Eduardo Cunha nunca esteve tão perto de admitir um acordo de delação premiada, no âmbito da Lava Jato, mas por enquanto nem sequer há uma negociação em curso. Advogado da sua equipe garante que não houve proposta da defesa, nem muito menos do Ministério Público Federal. “É possível um acordo no futuro”, admite, “mas ainda prevalece a decisão de Cunha de rejeitar essa hipótese”.

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Fofoca

A fofoca nasceu com a contratação de Délio Lins e Silva Júnior, que já negociou acordos de delação, para reforçar a defesa de Cunha.

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Sem anexos

“Já falaram até que haveria mais de cem ‘anexos’ do suposto acordo”, diz integrante da defesa de Cunha. Mas não há anexos, nem acordo.

Suicídio

Cunha tem dito a familiares que delação seria um suicídio. “Suicídio político?”, perguntou a coluna. “Moral”, respondeu a defesa dele.

Condenação

Preso em Curitiba desde outubro, Eduardo Cunha foi condenado a 15 anos e 4 meses de prisão por corrupção, lavagem e evasão de divisas.

Com PT, cargos comissionados cresceram 27%

Adoradores de boquinhas no setor público, os petistas aumentaram em mais de 27%, em 10 anos, o número de “cargos em comissão” ou DAS (Direção e Assessoramento Superior). Os governos Lula criaram 4.836 “cabides”, segundo o Boletim Estatístico de Pessoal, mas Michel Temer anunciou há um ano a extinção de quase todos, 4.689. Ao assumir em 2003, Lula encontrou 17.449 cargos. Deixou o governo com 22.103.

Era o PT

O ano de 2016 foi o primeiro, desde 2003, em que o número de “comissionados” do governo ficou abaixo dos 18 mil.

Aspones

Os cargos comissionados, “aparelhados” pela “cumpanherada”, não exigem concurso, nem estabelecem vínculo com o serviço público.

Quase 100 mil

Entre cargos, funções (cargos comissionados reservados a servidores) e gratificações, o governo mantém 97.874 boquinhas.

Fortes emoções no TRF4

Nem tudo é incerteza no TRF4, o tribunal federal que decidirá a sorte de Lula: nomeado por Dilma, o desembargador Rogerio Favreto, ex-secretário da Reforma do Judiciário, do Ministério da Justiça, foi o único no TRF4 favorável a processo disciplinar contra o juiz Sergio Moro.

Chapa estreita

O PT se encarregou de negar suposto convite a Flávio Dino (PCdoB) para ser vice de Lula, em 2018, como espalhou a turma do governador do Maranhão. “Estreitaria a chapa”, explica um dirigente petista.

Governo se anima

O governo comemorou a terceira alta seguida no número de empregos formais e a nova redução na previsão da inflação. Soma-se a outros fatos positivos, como a retomada do crescimento e a queda da inflação.

Novas denúncias

Para o vice-líder do PT na Câmara, Wadih Damous (RJ), no recesso parlamentar “o governo vai se deteriorar mais, com a expectativa de novas denúncias”, mas já admitiu que a oposição pode não ter forças.

Alto lá

O Planalto não se emocionou com a declaração de Rodrigo Janot admitindo o arquivamento de investigações contra Michel Temer. É que a fala serviu para reiterar que há outras duas denúncias engatilhadas.

Caminhão de votos

Otimista quanto à votação da denúncia contra Michel Temer no plenário da Câmara, o vice-líder do governo, Darcísio Perondi (PMDB-RS), desafia: “A oposição precisa de 342 votos, não o governo…”.

Desculpas pendentes

O governador do DF, Rodrigo Rollemberg, pediu desculpas a um artista paranaense cuja performance foi interrompida pela Polícia Militar pelo fato de ele estar pelado. Se a moda de pedir desculpas pega…

Folga e confusão

O Senado não realizará sessões até o próximo dia 1º, assim como a Câmara. Os 594 parlamentares estão de férias, no recesso do meio do ano. No dia 2 de agosto deve-se votar a denúncia contra Michel Temer.

Pergunta no salão

O ex-bilionário Eike Batista assumiu a calvície de vez ou a lustrosa cabeça prova que secou a fonte mantenedora da sofisticada peruca?

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