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Grupo vai brigar contra impunidade

Mais de 100 juízes e promotores criaram o Movimento de Combate à Impunidade (MCI). O grupo pretende combater o que eles chamam de uma onda libertária de magistrados e membros do Ministério Público que têm colocado nas ruas criminosos antes de eles cumprirem o mínimo da pena. Os advogados de criminosos já até conhecem os juízes favoráveis a esvaziar o sistema penal, tanto que esperam o plantão judiciário deles para entrar com um habeas corpus. E conseguem.

Ora, ação de habeas corpus deveria ser avaliada em plantão judiciário noturno? Qual emergência? Alô, Conselho Nacional de Justiça!!!!!

Coincidência

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Conforme mostra o Diário Oficial, a responsabilidade pelas ciclovias da cidade passou no último dia 12 para o secretário de Conservação, Rubens Teixeira. Coincidentemente, no dia em que ele viajou para um evento de ciclismo em Amsterdã junto com o prefeito Crivella. Pode não ser, mas parece algo pensado para justificar a visita às terras holandesas.

Bloqueio de meio bilhão

Este ano, já foram arrestados quase R$ 500 milhões da receita do Detran para pagamento de servidores da Justiça, Ministério Público, Defensoria e até Assembleia Legislativa. Todos perceberam que o órgão é o único cofre cheio do Estado e já entram com ações pedindo a grana diretamente do Detran. Enquanto milhares de servidores ainda nem receberam os salários integrais de abril, as liminares vão garantindo vida normal para muita gente.

NOTINHAS

Até quando? O Tribunal Regional do Trabalho reserva um elevador apenas para juízes, secretários e outras autoridades. Os reles mortais ficam numa fila de 15 minutos. O Estado brasileiro vive numa lógica invertida. A gente paga o salário deles, mas eles se sentem nossos superiores e membros de outra parte da sociedade.

Descaso. O inspetor penitenciário Paulo Sérgio de Araújo, 56 anos, foi executado por bandidos na porta de casa em Vila Kosmos, na zona norte. Foi enterrado em cova rasa, por falta de dinheiro da família, e o secretário de Administração Penitenciária, Erir Ribeiro, nem deu as caras no cemitério.

Crise sem fim. Quem passou o feriadão de Corpus Christi em Búzios, voltou impressionado. O balneário, sempre badalado, não estava nem perto da lotação de sempre em datas como essa. Alguns restaurantes tradicionais estavam vazios. Nem houve trânsito na volta para casa no domingo à noite. Os empresários estavam desanimados.

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