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Bolsonaro já lidera no DF e Lula cai para terceiro

Se a eleição do presidente fosse hoje, Jair Bolsonaro (PSC) seria o mais votado no Distrito Federal, com 19,9%, seguido do ministro aposentado do STF Joaquim Barbosa (14,1%) e Lula, que aparece em terceiro com 13,2%. É a primeira vez que Bolsonaro aparece liderando para presidente, e é a primeira vez que Lula fica atrás, e em terceiro lugar. O levantamento do instituto Paraná Pesquisa para o portal Diário do Poder entrevistou 1.516 eleitores do DF, entre 14 e 18 de junho.

Ele não empolga

Na simulação com Geraldo Alckmin candidato do PSDB a presidente, Bolsonaro sobe para 21,4%. O governador paulista soma 4,0% no DF.

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Marina em declínio

Marina (Rede), que já foi a mais votada para presidente do DF, está em 4º com 9,7%, em empate técnico com o tucano João Doria (8,4%).

Lanterna embolada

Ciro Gomes (PDT) tem 5,7%, Roberto Justus 2,7%; Alvaro Dias (PV) 2,0%; Michel Temer (PMDB), 1,5%; e Ronaldo Caiado (DEM), 0,8%.

Mal entre eleitoras

Bolsonaro cai para 4º na pesquisa para presidente, com 11,8%, quando só mulheres são entrevistadas. Perde para Lula, Joaquim e Marina.

Temer ainda aposta na política para ‘sobreviver’

Michel Temer surpreende os interlocutores com atitude muito calma para a gravidade da crise. Ele tem dito que sempre soube que não teria vida fácil, por haver assumido o cargo rejeitado pelos petistas, que o acusavam de “golpe”, e os antipetistas, por ser vice de Dilma. Apostou na articulação política com o Congresso para levar o mandato até o fim, mesmo aos trancos e barrancos. Previa até manifestações na porta todos os dias, que não se confirmaram. Só não previu Joesley Batista.

Hábil negociador

Temer se vê vítima de um criminoso, como chama o dono da JBS, que ofereceu o que o MPF mais queria: a cabeça do presidente.

Golpe certeiro

Joesley era investigado por diversos crimes em cinco operações da PF. Deu certo: numa tacada, livrou-se de todas com o acordo de delação.

Política salvadora

O presidente continua apostando na política para seguir o projeto de levar o governo até o fim. Aos trancos, barrancos e joesleys.

Cármen para presidente

O levantamento do Paraná Pesquisa para o Diário do Poder mostrou que, no caso de vacância no Palácio do Planalto, a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo, lidera, com 22,2%, as preferências dos brasilienses para suceder a Michel Temer pela via da eleição indireta.

Outros preferidos

FHC (19,3%), Tasso Jereissati (5,5%), Henrique Meirelles (5,1%), Nelson Jobim (3,7), Carlos Ayres Britto (3,6%) e Gilmar Mendes (2,8%) são citados pelos brasiliense para o lugar de Michel Temer pela via indireta.

Críticos do MP

O ministro Gilmar Mendes (STF) não é o único crítico do Ministério Público. Integrante da carreira, ex-ministro da Justiça de Dilma Eugênio Aragão acusou “um certo fascismo por trás [de não permitir críticas à Lava Jato], como também há por trás das medidas que o MP propõe”.

Regime diferenciado

Marcelo Odebrecht deve ter passado o dia, ontem, refletindo sobre o fato de estar preso há dois anos, bem ao contrário de Joesley Batista, que está livre e ainda faz pose de cidadão cumpridor dos seus deveres.

A conta é só nossa

De todos os cartões corporativos do governo, apenas 3.668 têm algum gasto detalhado no Portal da Transparência. De tudo que foi gasto este ano (R$ 16,3 milhões), menos da metade é detalhado: R$ 8,1 milhões.

Rei do ‘embromation’

Ex-deputado e ministro aposentado do Superior Tribunal Militar, Flávio Bierrenbach já viu muita coisa na vida, mas ninguém como FHC. Para ele, o ex-presidente “é catedrático em uma disciplina que só existe na política brasileira, que consiste em dizer sim e não ao mesmo tempo”.

Sem tréguas

Somente este ano, a Polícia Federal deflagrou 20 operações contra corrupção em Alagoas, nos diversos níveis. São três por mês, em média. Impressionante.

Novo contra o fundo

João Amoedo, presidente do partido ‘Novo’, é contra o Fundo Partidário, que chama de “aberração”. Já recebeu mais de R$ 1 milhão desde a fundação do partido, mas não usou um centavo sequer. E estuda uma forma de devolver o dinheiro aos cofres públicos.

Pergunta na delação

Joesley Batista foi acometido de súbita amnésia, ao “esquecer” reuniões com Lula e Cunha para tratar do impeachment de Dilma?

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