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Craques em profusão

Donos da casa

Com o Brasil tri e o Uruguai bicampeão do mundo, ganhar a Copa era quase uma obsessão para os argentinos. O técnico César Luis Menotti assumiu a responsabilidade de não colocar no grupo o jovem Diego Maradona, que se tornaria um dos maiores de todos os tempos nos anos seguintes. O treinador se apoiou nos ótimos Kempes, Fillol, Passarella e Ardilles para garantir o título em casa. Também contou com a torcida, que enchia os gramados de papel picado, imagem típica daquela edição da Copa.

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Eliminado sem perder

Os argentinos também se beneficiaram de um dos mais suspeitos resultados dos mundiais. A vitória por 6×0 sobre o Peru na segunda fase colocou o time na decisão. Quiroga, goleiro peruano naquela partida, chegou a admitir que os jogadores do Peru teriam recebido dinheiro para perder por goleada. Sem derrotas nos sete jogos do torneio, o Brasil acabou como ‘campeão moral’ da Copa de 78. O terceiro lugar foi obtido com uma vitória sobre a Itália por 2×1. O empate brasileiro foi um dos gols mais incríveis já vistos. Da ponta direita do ataque do Brasil, o lateral Nelinho, destaque do Cruzeiro, bateu com violência e muito efeito contra o gol de Dino Zoff. A bola fez uma curva improvável, contornou as mãos do goleiro italiano e raspou a parte de dentro da rede.

Sergio Patrick é apresentador e coordenador de esporte da Rádio Bandeirantes, que comanda a Cadeia Verde e Amarela das rádios do Grupo Bandeirantes nas transmissões da Copa do Mundo. A coluna O QUE ROLOU NAS COPAS traz histórias e personagens de todos os mundiais. Envie sua sugestão para spatrick@band.com.br .

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