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Em Casa com fome por cargos, todos brigam…

claudio-humberto..e ninguém tem razão. A troca de farpas entre os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Delcídio Amaral (PT-MS), um atribuindo ao outro a indicação do ex-diretor da Petrobras que operou a compra superfaturada da refinaria americana, expõe a falência do sistema de partilha de poder, nos últimos governos, que não tem perigo de dar certo, com a ocupação de cargos técnicos mediante critérios políticos.

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Múltiplos padrinhos. O ex-diretor da Petrobras Nestor Ceveró, que deu no pé do País após estourar o escândalo, trabalhou com Delcídio e tem laços com o PMDB.

Morri, meu rei. Também se finge de morto, à beira-mar da Bahia, no escândalo da refinaria superfaturada, o ex-presidente da estatal Sergio Gabrielli.

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Efeito ‘teflon’, de novo. Dilma era ministra da Casa Civil e presidia o conselho da Petrobras, mas a decisão de comprar a refinaria foi do então presidente Lula.

Chefões são outros. Os verdadeiros responsáveis pela negociata da refinaria escapam de fininho da polêmica, enquanto se discute quem indicou Nestor Ceveró.

No DF, imagem de Arruda dificulta candidatura. Se der uma olhada em pesquisa qualitativa do Instituto Ver, no Distrito Federal, o ex-governador José Roberto Arruda (PR) ficaria preocupado com suas chances de voltar ao governo. A pesquisa apura a percepção do eleitor em relação a candidatos, utilizando associação de palavras. No caso de Arruda, a palavra mais associada ao seu nome é “rouba”. E as palavras “honesto” e “transparência” definem um “candidato “ideal”.

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