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Depois da guerra

Só de chuteiras

Apenas 13 seleções participaram do torneio, já que a viagem era inviável para muitos países em meio ao processo de reconstrução depois da Segunda Guerra. Com isso, a Copa teve um formato estranho. Dois grupos de quatro times, um de três e um de apenas duas equipes. Na fase final, um quadrangular definiu o campeão, fato único na história dos Mundiais. Argentina, França, Escócia e Turquia desistiram de participar. A Índia não mandou sua seleção para o Brasil porque a Fifa não permitia que seus jogadores atuassem descalços. Inventora das regras do futebol moderno e com atletas profissionais desde o século XIX, a Inglaterra esteve pela primeira vez em um Mundial e protagonizou a maior zebra da competição, uma das maiores da história, na derrota para os EUA, em Belo Horizonte, por 1×0.

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O furacão e o carrasco

Na coluna da semana passada, me esqueci de citar Alcides Gigghia como autor de gols em todos os jogos de sua seleção em um Mundial, o de 50. Antes de se tornar o carrasco brasileiro com o gol do título uruguaio na decisão, o atacante que atuou por Peñarol e Roma, da Itália, já tinha balançado as redes na goleada sobre a Bolívia por 8×0, no empate diante da Espanha por 2×2 e na vitória apertada sobre a Suécia por 3×2. Portanto, não foi só o ‘furacão’ Jairzinho. Agradeço a lembrança do jornalista Deni Menezes, que esteve em oito copas acompanhando a Seleção Brasileira.

 

Sergio Patrick é apresentador e coordenador de esporte da Rádio Bandeirantes, que comanda a Cadeia Verde e Amarela das rádios do Grupo Bandeirantes nas transmissões da Copa do Mundo. A coluna O QUE ROLOU NAS COPAS traz histórias e personagens de todos os mundiais. Envie sua sugestão para spatrick@band.com.br .

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