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Filiação partidária é verdadeira zorra eleitoral

claudio-humbertoA data fixada em lei para filiação partidária – um ano antes da eleição – pode ser facilmente burlada. O Tribunal Superior Eleitoral não fiscaliza fichas de filiação, que ficam apenas no “âmbito partidário”. O TSE tira o corpo: “É o partido que faz o controle das listas, o judiciário não tem papel fiscalizador”, informa por sua assessoria. Isso abre caminho para que filiações posteriores a 5 de outubro ganhem “data retroativa”.

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Brecha. Pela lei, o candidato deve se filiar um ano antes do pleito, mas os partidos têm até a segunda semana de outubro para entregar as fichas.

Malandragem. O candidato ainda pode pedir uma “alteração pontual” para incluir seu nome entre os filiados, caso tenha sido “esquecido” pelo partido.

Caso. O PSL-GO jura que a mulher do bicheiro Cachoeira se filiou ao partido em 4 de outubro, mas só revelou esta semana “para surpreender”.

Guerra iminente. O PMDB está em pé de guerra com o PT, que se recusa apoiar seus candidatos em Estados como Rio de Janeiro, Ceará e Maranhão.

Farra federal. A bela embaixada do Brasil em Paris paga US$11 mil mensais a uma arquiteta para “obras emergenciais”. Uma telefonista em Atlanta (EUA) ganha US$ 4,5 mil por mês. Elas não integram os quadros do Itamaraty.

Promessa vã. Após a ameaça do governador Sérgio Cabral de apoiar o tucano Aécio Neves em 2014, o presidente do PT, Rui Falcão, prometeu ao presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), o que não pode entregar: a desistência de Lindbergh Farias, já em campanha para governador.

Causa e efeito. Do ex-diretor da Petrobras e ex-presidente do PT José Eduardo Dutra sobre o Dia do Professor, no Twitter: “me lembro que fui aluno de meu pai (Ciências) e minha mãe (Matemática). Por isso comecei a beber.”

 

Poder sem pudor: Memórias da infância

O presidente Lula gosta de contar a seus ministros que quando era criança dificilmente tinha o que comer em casa, ao contrário da casa da amante de seu pai. Lula sabia disso, e prestava favores à amante em troca de “encher o bucho”: para cada dois litros d’água que carregava na cabeça para a mulher, ele ganhava uma bisnaga. Às vezes sua mãe descobria e lhe aplicava uma “peia”, uma surra. Lembra com um sorriso maroto:

– Mas pelo menos eu apanhava de barriga cheia…

Com Ana Paula Leitão e Teresa Barros 

www.claudiohumberto.com.br

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