Ciência e Tecnologia

O legado de Mae Jemison: quem foi a primeira mulher afro-americana no espaço?

A proeza foi concluída em setembro de 1992

São muitas as mulheres que deixaram sua marca no espaço. A primeira? Valentina Tereshkova, cosmonauta soviética reconhecida por ser a primeira mulher a viajar para o espaço na década de 60. Ou podemos mencionar também a primeira norte-americana; Sally Ride, que em 1983 fez história voando no ônibus espacial Challenger como parte da missão STS-7. Mas hoje é o dia de falar de Mae Jemison, que em 12 de setembro de 1992 se tornou a primeira afro-americana a viajar para o espaço, abrindo novos caminhos para futuras gerações.

A sua contribuição ajudou a reforçar a visibilidade das minorias em campos científicos e tecnológicos, e posteriormente figuras como Stephanie Wilson em julho de 2006 e Joan Higginbotham em dezembro desse mesmo ano seguiriam os seus passos.

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Quem foi Mae Jemison?

Nascida em 17 de outubro de 1956, desde a sua infância em Chicago, Jemison foi uma aluna destacada, motivada por personagens como Nichelle Nichols, a tenente Uhura na série "Star Trek", apesar dos desafios e preconceitos que teve que enfrentar de seus professores e mestres.

Ela entrou em Stanford aos 16 anos, onde continuou seus estudos em Engenharia Química e Estudos Afro-Americanos. Naquela época, o ambiente acadêmico era predominantemente masculino e branco, então ela também teve que lidar com episódios de discriminação e machismo. Depois de Stanford, Jemison obteve seu diploma em Medicina na Universidade de Cornell e depois trabalhou com o Corpo da Paz na Libéria e em Serra Leoa, onde praticou medicina e implementou importantes programas de saúde pública e educação médica.

Mas isso não é tudo. Inspirada por astronautas como Sally Ride e Guion Bluford, Jemison entrou para a NASA em 1987, destacando-se em cargos de supervisão de missões antes de embarcar em sua própria missão espacial de 12 a 20 de setembro de 1992. Durante seu voo, ela realizou experimentos e estudos sobre enjoo espacial, perda óssea e o desenvolvimento de sapos em microgravidade.

Anos mais tarde, depois de deixar a NASA em 1993, fundou The Jemison Group e a Dorothy Jemison Foundation for Excellence, com o objetivo de promover a ciência e a tecnologia como ferramentas para resolver problemas globais, algo a que se dedica atualmente aos 67 anos.

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