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Lula diz não ser contra Lava Jato e que é a favor de que bandido seja preso

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (7), em discurso em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), não ser contra a Operação Lava Jato e que aprova que «bandido seja preso». «Tem de pegar bandido e prender», afirmou. Sobre o apartamento tríplex, no litoral de São Paulo, voltou a afirma que não é seu. «Estou sendo processado e tenho dito claramente que sou o único ser humano processado por um apartamento que não é meu. Moro (o juiz Sérgio Moro) mentiu que apartamento era meu», disse.

«Deram a primazia de os bandidos chamar a gente de petralha», afirmou do palanque. Entre os que o acusam, «nenhum deles dorme com a consciência tranquila que eu durmo», continuou. «Eu acredito na Justiça.» O petista disse que se não fosse assim, teria proposto uma revolução. «Certamente, um ladrão não estaria exigindo prova», disse. «Eu tenho a imprensa me atacando; eles não se dão conta que quanto mais me atacam mais cresce relação com o povo.»

Lula afirmou ainda não ter medo e disse que gostaria de fazer um debate com Moro sobre a denúncia feita contra ele. «Gostaria que Moro me mostrassem as provas», provocou.

Antes de falar das denúncias, Lula contou histórias sobre sua trajetória no sindicato, lembrando a greve histórica de 1980, interrompendo o discurso, a certa hora, para pedir atendimento a um militante que estava passando mal. O político falou ainda sobre seu governo. «Eu sonhei que era possível governar esse País envolvendo milhões de pessoas pobres na economia», disse. E citou a família. «Antecipação da morte da Marisa (Letícia) foi sacanagem que imprensa e Ministério Público fez contra ela», afirmou.

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