No comando do governo do Estado há 24 anos, o PSDB começa nesse fim de semana a escolher quem será o candidato do partido nas eleições de outubro para sucessão de Geraldo Alckmin no Palácio dos Bandeirantes.
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Pela primeira vez, o representante tucano será indicado por meio de prévias. O primeiro turno das eleições internas está marcado para domingo e o segundo turno, se houver, será no dia 25.
Cinco pré-candidatos se inscreveram: João Doria, prefeito de São Paulo, José Aníbal, ex-senador, Floriano Pesaro, secretário estadual, Alberto Mourão, prefeito de Praia Grande, e Luiz Felipe d’Avila, cientista político.
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Doria poderá participar da disputa sem se licenciar do cargo, mas terá de deixar a prefeitura até 7 de abril se vencer as prévias e for indicado pelo partido, como determina a Justiça Eleitoral.
A corrida tem sido marcada por desavenças até aqui, com discussão entre os pré-candidatos sobre o calendário das prévias e até troca de acusações públicas, como fizeram Doria e Aníbal.
Cédula e WhatsApp
A expectativa do PSDB paulista é de que 20 mil filiados participem da votação, que terá início às 9h e término previsto para 16h. As urnas foram espalhadas em diretórios de 72 cidades.
A eleição será realizada à moda antiga, com cédulas de papel. A tecnologia vai entrar só na hora da apuração. As normas da eleição determinam que o presidente da mesa, após fazer a contagem dos votos, deve preencher uma planilha e enviar a imagem para o WhatsApp do Diretório Estadual.
O concorrente que obtiver mais de 50% dos votos válidos será declarado o vencedor. Se a marca não foi atingida, os dois mais votados vão ao segundo turno. O resultado deve ser divulgado ainda no domingo.