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Rodrigo Maia: movimentação em torno das eleições pode atrapalhar Previdência

A crescente movimentação de partidos e políticos em torno das eleições de 2018 pode atrapalhar o avanço da reforma da Previdência, avalia o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-SP). «Qualquer precipitação em relação às eleições atrapalha reforma da Previdência», declarou em entrevista ao programa ‘Conexão Estadão’, na rádio Eldorado.

«O que não pode é aquele que tem papel relevante nas reformas antecipar o processo eleitoral», argumentou Maia. Questionado sobre se a declaração seria dirigida ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o presidente da Câmara negou a indireta e afirmou que não tem «necessidade de mandar recado para Meirelles». «Não mando recado para o Meirelles; se tiver que falar, falo para ele», esclareceu.

O parlamentar reconheceu que «parte importante da sociedade ainda é contra a reforma da Previdência», mas lembrou que a primeira versão apresentada pelo governo era mais difícil de ser explicada à população. «Agora temos pontos mais objetivos e a resistência vem diminuindo.»

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Maia reforçou que a aprovação da proposta de reforma da Previdência será positiva não apenas para a população, mas também para os deputados que apoiarem a medida. «Estamos em ano eleitoral e os deputados têm preocupação com o tema da Previdência. Eu penso diferente, acredito que votar vai ser positivo para todos nós», afirmou.

Articulação

As conversas com líderes de bancada e deputados, em torno da aprovação da reforma, devem ser retomadas na semana do dia 22 de janeiro, explicou Rodrigo Maia, quando a quantidade de deputados em Brasília deve aumentar. «A reforma é importante, mas a maioria ainda não pensa assim. Vamos buscar construir a maioria de 308 votos para aprovar.»

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