Os deputados federais Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) se empurraram durante a sessão plenária da Câmara na tarde desta quarta-feira, 24. A confusão ocorreu na Mesa Diretora do plenário, onde parlamentares da oposição subiram em protesto, pedindo o encerramento dos trabalhos. A briga fez com que a sessão fosse suspensa pela segunda vez.
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Parlamentares do PT, PDT, PSOL e Rede subiram à Mesa Diretora e ficaram ao lado do 2º vice-presidente da Casa, deputado André Fufuca (PP-MA), que presidia a sessão, para pressionar o parlamentar maranhense a encerrar os trabalhos. Ao ver o protesto, deputados governistas também subiram, para tentar «proteger» Fufuca da pressão. Foi neste momento que Edmilson e Perondi se empurraram.
Os opositores protestam contra a reação da polícia à manifestação realizada em frente ao Congresso Nacional contra as reformas trabalhista e da Previdência e contra o governo Michel Temer, abalado por crise política deflagrada pela delação premiada da JBS. Eles gritam palavras de ordem contra o governo como «Fora Temer» e «O povo quer votar, diretas já». «Lula na cadeia», reagem parlamentares da base.
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Mais cedo, deputados como o líder da oposição na Câmara, José Guimarães (PT-CE), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Orlando Silva (PCdoB-SP) relataram reação exagerada da polícia durante o protesto realizado pelas centrais sindicais em frente ao Congresso. De acordo com os parlamentares, policiais jogaram bombas de gás e spray de pimenta em pessoas que não estavam cometendo delitos, inclusive em alguns deputados.
Parlamentares da oposição recolheram algumas dessas bombas de gás e trouxeram para dentro do plenário. Eles posicionaram os instrumentos em frente à Mesa Diretora. A pedido de Fufuca, a segurança da Casa retirou os equipamentos. Com a confusão, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi chamado às pressas e assumiu o comando dos trabalhos.
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