Seis executivos de empreiteiras, que são investigados na Operação Lava Jato da Polícia Federal, entregam os passaportes à Justiça Federal do Paraná. Eles fazem parte dos 11 funcionários soltos na última terça-feira e não podem deixar o Brasil, nem mudar de endereço sem autorização prévia.
Os 11 soltos deixaram a sede da Polícia Federal em Curitiba no final da noite de terça-feira (18), porque terminou o prazo da prisão temporária decretada a parte dos dirigentes de empreiteiras, os quais são acusados de envolvimento em suposta lavagem de dinheiro desviado da Petrobras. No total, a Operação Lava Jato prendeu 24 pessoas.
Todos os investigados que deixaram a cadeia saíram com os rostos cobertos e nenhum quis falar com a imprensa. Segundo o juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações, a atuação dos investigados precisa ser aprofundada, mas a prisão cautelar não se justifica.
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Seis investigados tiveram as prisões preventivas decretadas: o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, e mais cinco pessoas, entre elas os presidentes das empreiteiras Camargo Côrrea, Dalton Santos Avancini, da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho e da UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa.
Veja a lista dos investigados que foram liberados na terça-feira:
Valdir Carreiro (diretor-presidente da IESA)
Othon Zanoide (diretor da Queiroz Galvão)
Jayme de Oliveira Filho (sem empresa específica, ligado ao doleiro Alberto Youssef)
Alexandre Barbosa (OAS)
Walmir Santana (UTC)
Ildefonso Colares (ex-diretor-presidente da Queiroz Galvão)
Carlos Alberto da Costa e Silva (UTC)
Otto Sparenberg (diretora da IESA)
Newton Prado Junior (diretor da Engevix)
Carlos Eduardo Strauch (diretor da Engevix)
Ednaldo Alves da Silva (UTC)