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Controladoria-Geral da União processa grupo parceiro da Petrobras

Empresa aluga plataformas e navios para a Petrobras | SBM offshore/Divulgação
Empresa aluga plataformas e navios para a Petrobras | SBM offshore/Divulgação

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A CGU (Controladoria-Geral da União) abriu um processo contra a holandesa SBM Offshore, empresa que possui contratos que chegam a US$ 27 bilhões com a Petrobras, por suspeita de pagamento de propina a dirigentes da estatal brasileira para obter vantagens em negócios. A empresa atua na construção e locação de plataformas e navios petroleiros.

O inquérito foi determinado pelo ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, com base em um relatório que vinha sendo elaborado desde abril.  Em um dos documentos obtidos durante a investigação, a SBM admite o pagamento de US$ 139 milhões a intermediários no Brasil, mas nega que os recursos tenham sido repassados a funcionários públicos.

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Caso a SBM seja condenada pela CGU, ela ficará proibida de fechar novos contratos com a Petrobras.

A abertura da investigação ocorreu no mesmo dia que a empresa fez um acordo com o Ministério Público da Holanda para encerrar um processo de pagamento de propina para agentes públicos no Brasil, em Angola e na Guiné Equatorial entre 2007 e 2011. A SBM pagará multa de US$ 240 milhões para encerrar a investigação.

Empresa quer colaborar

Segundo a CGU, a empresa holandesa quer assinar um acordo para colaborar com as investigações. Caso a SBM aceite os termos propostos pela controladoria, incluindo o pagamento de uma indenização, poderá ter sua pena abrandada e continuar participando de projetos junto à Petrobras. A CGU já abriu seis processos punitivos contra empregados, ex-empregados e ex-diretores da estatal.

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