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Russomano avisa que não irá cumprir todo o mandato na Câmara Federal

Russomano foi o deputado federal mais votado | Filipe Schmid/Sigmapress/Folhapress
Russomano foi o deputado federal mais votado | Filipe Schmid/Sigmapress/Folhapress

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Ainda nem assumiu o novo mandato e o deputado federal mais votado do Brasil, Celso Russomano (PRB), já avisa que não irá cumprir os quatro anos no cargo. Russomano, eleito para a Câmara Federal com mais de um milhão de votos, quer disputar a prefeitura de São Paulo em 2016.

Celso Russomano alega que durante toda a campanha deixou clara a intenção de se tornar chefe do Executivo da capital:

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«A minha missão como deputado será cumprida. Nunca deixei de cumprir as minhas obrigações. Mas nunca escondi de ninguém que eu sou pré-candidato à prefeitura de São Paulo e coloquei isso inclusive no meu material de campanha», disse.

Por causa da votação expressiva, o PRB conseguiu eleger cinco candidatos em São Paulo com menos de 100 mil votos. Um motivo de comemoração para o novo parlamentar, já que a ampliação da bancada na Câmara vai proporcionar um maior tempo de televisão na campanha de 2016.

Ouça a entrevista:

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«Os candidatos que estão indo comigo para o Congresso Nacional não estão indo sem voto nenhum. Eles estão na minha esteira, mas também têm mérito no trabalho», aponta Russomano.

O deputado federal Tiririca, do PR, recebeu mais de um milhão de votos e também puxou dois candidatos do seu partido com menos de 100 mil eleitores.

Para o cientista político Gaudêncio Torquato, esse sistema precisa ser revisto:

«Se nós tivéssemos um sistema de votação mais no estiulo majoritário e não proporcional nós privilegiaríamos os mais votados. Por que o mais votado vai puxar o outro? Está errado», analisa o especialista.

Em terceiro lugar na lista dos candidatos mais votados de São Paulo está o Pastor Marco Feliciano, do PSC. No Rio de Janeiro, o deputado Jair Bolsonaro, do PP, ficou em primeiro lugar.

A bancada do PT na Câmara foi a que mais perdeu representantes, passando de 88 para 70. Já a do PSDB ganhou 11 parlamentares, chegando a 55 integrantes.

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