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Após as últimas pesquisas, que mostraram Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) empatadas tecnicamente nos dois turnos, as duas presidenciáveis vestiram as luvas e partiram para o vale tudo na campanha eleitoral.
Nesta quinta, durante entrevista no Rio, a ex-senadora afirmou que as denúncias de corrupção na Petrobras são as verdadeiras ameaças ao pré-sal. A declaração foi uma resposta à propaganda do PT na Televisão, que acusa Marina de não dar importância à reserva em seu plano de governo.
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“Como as pessoas vão confiar em um partido que mantém um diretor assaltando os cofres da Petrobras por 12 anos”, afirmou. “Espero que as pessoas virtuosas possam renovar seus partidos, para que eles voltem a se interessar pelo que são as demandas das pessoas.”
Ao ser informada sobre a declaração, em Brasília, Dilma elevou o tom. Segundo a presidente, a adversária se faz de vítima quado é alvo de críticas “A candidata age por conveniências, não honra sua trajetória política e faz afirmações levianas”, disparou. “Marina ficou 27 anos no PT, todos os seus mandatos obteve graças ao PT”, afirmou a presidente.
Terceiro colocado nas pesquisas, o tucano Aécio Neves saiu em defesa da candidata do PSB.
“Acho absolutamente inaceitável o tipo de acusação que ela [Marina] recebe hoje da presidente Dilma. Estamos vendo ataques pessoais na televisão. Eu não faço esse tipo de ataque. Não entro no vale tudo para ganhar a eleição”, afirmou.
A estratégia do PT de aumentar o tom das críticas a Marina ganhou força depois que a presidente voltou a subir nas pesquisas, recuperando parte dos votos que estava perdendo para a candidata do PSB. Em uma peça divulgada nesta semana, uma família vê a comida sumir do prato num cenário em que Marina adota a independência do Banco Central.