O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou nesta quinta-feira que o deputado Paulo Maluf (PP) seja interrogado pela Justiça Federal em São Paulo em até 30 dias no processo que apura a sua participação em um esquema internacional de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
A decisão foi do ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso.
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Segundo denúncia do MP (Ministério Público), o prejuízo aos cofres públicos chegou a R$ 1 bilhão. A verba teria sido desviada das obras da avenida Águas Espraiadas (depois rebatizada de Roberto Marinho), quando Maluf era prefeito de São Paulo (1993-1996).
Na segunda-feira, Maluf teve a candidatura a deputado federal impugnada pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), com base na lei da Ficha Limpa. Mas ele recorreu ao TSE e continua disputando a reeleição.
Em sua decisão, Lewandowski afirmou que o objetivo é que o MPF (Ministério Público Federal) reúna todos os procedimentos penais em curso contra o deputado no exterior, para que eles tenham seguimento no Brasil.
Maluf nega as acusações. Na quarta, ele afirmou se sentir lisonjeado por ser citado como “Senhor Propina” em uma campanha mundial contra a corrupção da ONG Transparência Internacional.